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Bad Company: um supergrupo matador

29/06/2022

Uma das bandas mais hard rock da década de 1970 foi o Bad Company. Formada em 1973 por membros saídos do Free, Mott The Hoople e King Crimson, o Bad Company lançou, em 26 de junho de 1974, pela Swan Song, gravadora do Led Zeppelin, um dos melhores álbuns de hard rock de todos os tempos: Bad Company. Formado por Paul Rodgers, Simon Kirke, Mick Ralphs e Boz Burrell, a banda se motorizou por hard rocks, blues e baladas avassaladoras.

 

 

A banda abre o álbum com a velha contagem de início de qualquer música. Mas Can’t Get Enough não é qualquer música. A guitarra hard de Ralphs dá todo o andamento da canção. Sua levada e seu solo são espetaculares. E a voz de Rodgers é algo indiscutível. Um dos melhores vocalistas de todos os tempos. Ora rasgada, ora suave, Rodgers é um deleite para o hard rock.

Rock Steady já começa com uma levada blueseira e um baixo pesado. Novamente se destaca a voz de Rodgers. Suave no início e poderosa no seu final. Tem até um coro no refrão. Sensacional.

Ready For Love é uma balada. E que balada. Uma senhora balada. Para namorar. Para fazer amor. A bateria de Kirke dá o andamento da canção. E tem um solo de teclado bem tocado. “I want to stay. I want you today. I’m ready for love”.

Don’t Let Me Down é um blues. Um grande blues. A voz suave de Rodgers no refrão, é auxiliada por um coro gospel sensacional. O baixo de Burrell dá todo o andamento da canção. Tem um solo de sax fantástico. É arrasadora. A melhor do álbum.

O início com teclados de Bad Company é inconfundível. A bateria dá o tom da música. Que começa lenta e vira um hard rock poderosíssimo. Rodgers com sua voz primorosa dá um show de interpretação. A guitarra crua é maravilhosa.

The Way I Choose é outra balada fantástica. Rodgers diz: “Eu vivo minha vida do jeito que eu escolho. Eu estou satisfeito, nada a perder”. A guitarra dá um show de blues. A bateria é cadenciada, dando o andamento da canção. Outra com um sax maravilhoso.

Movin’ On é hard. Hard Rock. Com tudo o que o hard necessita. Bateria forte, baixo cadenciado, guitarra pesada e solando e uma voz que se encaixa perfeitamente na canção.

Para encerrar com chave de ouro, mais uma balada. Seagull começa com um violão dedilhado estonteante. A voz de Rodgers é sensacional. E cresce sem ser pesada. Apenas uma balada. “Seagull go and fly. Fly to your tomorrow, leave to my sorrow, fly”.

Um dos melhores álbuns de hard rock dos anos 1970, sem dúvida. E que perdura até hoje. Perdura na minha memória. Na memória do rock’n’roll. Do bom e velho rock’n’roll.


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