Minha mãe entrando no Clube Curitibano, na sede da Rua Getúlio Vargas, chamada na época de Sede Campestre.

Vestindo casaco preto está minha vó ao lado da amiga.

Estavam conhecendo o local onde iria ser a formatura das alunas do Colégio Cajurú, pela conclusão do Curso Normal no ano de 1956.

O Clube foi sendo construído aos poucos, adquirindo as casas de moradores da quadra em etapas.

Isto explica a dificuldade de reconhecermos o local na foto comparando com a apresentação do clube hoje em dia.

Mas era assim na época… e era como as mulheres se vestiam. Sempre com a aparência impecável.

As moças não costumavam usar os cabelos soltos e lisos como hoje e as senhoras usavam sempre mais curtos.

Porém com um certo volume e ondas à custa de rolinhos , grampos, laquê. Dormir de bobes era normal.

O tailleur que a mãe vestia era um traje usual do dia a dia, com o paletó ajustado na cintura.

Sair sem meias de seda era impensável.

Bolsa e sapatos combinando. Colar de pérolas enfeitando e ainda era permitido o uso de joias nas ruas. Não existiam bijuterias.

O lenço de seda amarrado no pescoço completava o traje.

Vestidos bem cortados e o casaco de pele, que na época não era mal visto, evidencia um dia de frio típico de Curitiba.

E nem era a formatura propriamente dita!

Com Magda Schöll Romanó e Martha Renner Schöll

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André Lopes