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HojePR

A dor de cabeça dos padres

27/02/2024
padres

Essa foto é um recorte. Sei que é um pecado recortar uma foto assim mas se colocar inteira, fica difícil enxergar detalhes. Mesmo assim vou colocar mais abaixo.

 

Como estão vendo, a foto é muito antiga. Calculo que é do início da década de 30 pois o Correio já estava pronto.

 

O Colégio Santa Maria, antes Colégio Sion (até 1918), ainda não tinha construído a capela, que é a parte edificada que fica defronte à Rua Conselheiro Laurindo.

 

Na parte de baixo da foto temos a Rua Presidente Faria e seus imóveis. O primeiro à direita é a Associação Comercial.

 

A casa que faz esquina das ruas João Negrão e Marechal Deodoro (hoje é um Banco Itaú) era a Pensão Nossa Senhora Aparecida – local onde morou Castelo Branco e esposa. Muito antes dele ser presidente.

 

Mas depois da Revolução de 1964, a estadia do ilustre hóspede no local tornou a pensão famosa!

 

Na Rua Conselheiro Laurindo esquina com a Marechal Deodoro – bem onde aparece um pinheiro, o local se transformou posteriormente no Posto Igapó. Dos Fauce, da mesma família da primeira médica do Paraná – Maria Fauce.

 

O Teatro Guaira ainda nem era um sonho a ser construído, aqui onde ficava a chácara/residência de Francisco Torres. O local era usado para o Tiro de Guerra fazer exercícios e locado para parques itinerantes.

 

As ruas paralelas à Rua XV de Novembro eram a Rua Amintas de Barros (à esquerda) e a Rua Marechal Deodoro (à direita).

 

Na mesma Rua Marechal Deodoro, na quadra do Colégio Santa Maria, quando o colégio já tinha os dois pavimentos concluídos, no andar de cima ficavam as salas do 12º ao 19º ano.

 

E entre as ruas Tibagi e Conselheiro Laurindo era a casa da Uda. E, também, da Dinorah e colegas.

 

E isso deixava os padres em polvorosa porque justo as séries mais adiantadas ficavam de frente para a Rua Marechal Deodoro.

 

E com isso nao havia mais sossego entre os moços. Bastava os padres piscarem os olhos e os jovens rapazes ficavam se pendurando nas janelas.

 

E as primas acenavam para eles.

 

 

Leia outras colunas da Karin Romanó aqui.

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