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29/04/2024



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Cinco filmes premiados em Cannes para ver em Streaming

 Cinco filmes premiados em Cannes para ver em Streaming

O Festival de Cannes, que acontece essa semana do dia 17 ao dia 28 de maio, teve sua primeira edição em 1946, quando ainda era chamado de Festival International du film. O Festival apresenta filmes selecionados para as competições oficiais e outros para as sessões paralelas não competitivas. Dentre os prêmios concedidos, a maior honraria é o Palma de Ouro (Palm d’Or), seguido do Grande Prêmio (Grand Prix) e do Prêmio do Júri ( Prix du Jury). Ainda temos os prêmios para Melhor Direção (Prix de la mise en scène), Melhor Roteiro (Prix du scénario), Melhor Interpretação Feminina (Prix d’interprétation féminine) e Melhor Interpretação Masculina (Prix d’interprétation masculine).

 

Considerado um dos principais festivais de cinema, ao longo de sua história premiou importantes obras de grandes diretores, como Pulp Fiction (Quentin Tarantino), Cléo das 5 às 7 (Agnes Varda), O pianista (Roman Polanski), Taxi Driver (Martin Scorsese), A doce vida (Federico Fellini), O sétimo selo (Ingmar Bergman), Tudo sobre minha mãe (Pedro Almodóvar), Babel (Alejandro González Iñárritu), Inside Llewyn Davis (Irmãos Coen), Infiltrado na Klan (Spike Lee) tendo entre seus premiados filmes conhecidos, vencedores do Óscar, como A vida é bela (Roberto Benigni).

 

O Festival foi muito comentado no Brasil no ano de 2019, quando o Prix du Jury foi dividido pelo brasileiro Bacurau e pelo francês Os Miseráveis. Ainda no mesmo ano, foi premiado com o Palm d’Or, o vencedor do Oscar 2020, Parasita. O Festival acontece todo ano na cidade de Cannes, na França, no mês de maio. Como ainda não temos um resultado, confira a lista de filmes premiados em Cannes (de vários anos) que se encontram disponíveis em streamings:

 

Azul é a cor mais quente
(2013 – França, Bélgica e Espanha)
Direção e roteiro: Abdellatif Kechiche
Avaliação: IMDb: 7.7 / Metracritic: 88
Disponível: Apple TV +
Prêmios: Palme d’Or, Queer Palm e FIPRESCI Prize

 

Baseado no romance de Julie Maroh, o longa conta a história de Adéle uma adolescente tímida que faz parte de uma família conservadora, e então descobre desejos e sentimentos diferentes após conhecer Emma, uma jovem pintora de cabelos azuis. Um importante filme na busca da representatividade do amor homoafetivo. Com uma narração realista e uma construção visual bela e simbólica, O azul é a cor mais quente é uma bela história de amor, liberdade e descobertas.

 

Eu, Daniel Blake
(2016 – Reino Unido, França e Bélgica)
Direção: Ken Koach e Laura Obiols
Roteiro: Paul Laverty
Avaliação: IMDb: 7.9 / Metracritic: 78
Disponível: Globo Play
Prêmios: Palme d’Or

 

Protagonizado por Dave Johns, o personagem Daniel Blake se vê em uma emaranhada de burocracias que não fazem sentido. Trabalhou como carpinteiro a vida toda, mas sofreu um ataque cardíaco que quase tirou sua vida. Por esse motivo, precisa se recuperar e descansar por recomendação médica. Mas, no entanto, o governo não concorda, e negam o auxílio-doença. Nesse meio tempo, precisa do auxílio-desemprego. Mas é preciso provar que está em busca de trabalho… mesmo não podendo trabalhar. Essa situação é vivida e vista por muitos e muitos brasileiros. São muitas camadas e injustiças que nos indignam e nos fazem pensar sobre esse sistema que mais parece querer dificultar o acesso das pessoas a seus direitos.

 

O estranho que nós amamos
(2017 – EUA)
Direção e roteiro: Sofia Coppola
Avaliação: IMDb: 6.3 / Metracritic: 77
Disponível: Apple TV + e YouTube
Prêmios: Prix de la mise en scène (Direção)

 

A nova adaptação da obra literária dirigida por Sofia Coppola, é extremamente sensível e esteticamente bela. Narra a história de uma casa de educação para jovens mulheres, apenas habitada por sua dona, uma tutora e cinco alunas, no sul dos Estados Unidos em meio a guerra civil. A chegada, entretanto, de um soldado do norte ferido desnuda sentimentos e desenvolve novas relações entre as pessoas envolvidas. E se no longa anterior vemos uma construção de personagens e desfecho da história um tanto quanto chauvinista, aqui, Sofia Coppola repagina a história trazendo aspectos atinentes a violência masculina e empoderamento feminino tão relevantes aos dias atuais.

 

A árvore da vida
(2011 – EUA)
Direção e roteiro: Terrence Malick
Avaliação: IMDb:6.8 / Metracritic: 85
Disponível: Globo Play
Prêmios: Palme d’Or

 

No início do filme já vemos que é preciso escolher um caminho: Graça e Natureza. Um tanto quanto confuso no primeiro momento, mas se depois de assistir você pesquisar as metáforas e referências que o filme traz, as coisas ficarão claras e, sem dúvidas, você ficará mais impressionado com a obra. Conta a história dos O’Brien (Brad Pitt e Jessica Chastain) e seus três filhos, ao mesmo tempo que mostra a relação rígida do pai com os filhos, e a amorosa da mãe. As coisas e sentimentos se intensificam após a morte de um dos filhos. A partir daí, vemos a história sob a perspectiva de Jack, o irmão mais velho. Temos uma volta ao tempo, e muitas cenas lindas e intensas.

 

Assunto de família
(2018 – Japão)
Direção e roteiro: Hirokazu Koreeda
Avaliação: IMDb: 8.0 / Metracritic: 93
Disponível: Apple TV +
Prêmios: Palme d’Or

 

Uma família desajustada. Um casal, uma senhora idosa, um menino e uma jovem compõem a família Shibata. Enquanto o pai ensina ao filho pequenos furtos, a avó recebe pensão do falecido marido e a mãe é a única com emprego formal. A família encontra e adota uma jovem abandonada. A entrada da criança na família, transforma as relações humanas vividas ali. Inclusive, são nas relações entre os personagens, que nos cativa e envolve, onde reside um dos maiores méritos do filme. Com muita sensibilidade, o diretor nos mostra que o amor e afeto também estão em famílias nada convencionais.

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