HojePR

LOGO-HEADER-slogan-675-X-65

04/05/2024

Tá calor

calor

Está fazendo muito calor, um calor fora do normal, um calor que pede praia, piscina ou simplesmente uma mangueira com água gelada. Quem teve infância raiz lembra que a diversão era brincar com a água que saia da torneira, já que piscina era coisa para pouca gente.

 

Nesse calor só pensamos em vinhos refrescantes, vinhos leves, fáceis de tomar, brancos, roses e espumantes. Dias atrás falamos do Nederburg Rosé. Para tirar a dúvida comprei outra garrafa e experimentei. Ótimo custo benefício. O preço dele varia de 60 a 80 reais dependendo do lugar onde você compra. Para quem quer gastar pouco e aproveitar o calor, esse é o vinho ideal. Para quem gosta de fazer uma sangria, esse vinho é ótimo, combina perfeitamente.

 

Aliás a sangria é uma das bebidas que eu mais gosto de tomar quando viajo por aí nos meses mais quentes do ano. Em Portugal se consome muita sangria, principalmente no litoral onde a base é a laranja do Algarve, um fruta doce e bastante saborosa. Lá eles misturam mirtilo e framboesa, que aqui podemos trocar por uvas pretas, morango, maçã e kiwi. Podemos ainda colocar o fruto do maracujá e hortelã para dar ainda mais aroma e sabor. Não existe receita para a sangria, você deve aproveitar o que tem na geladeira e no bar, mistura tudo e serve, vai fazer sucesso.

 

Semana passada, na reunião dos amigos e familiares, com uma peixada à base de pescada amarela, o encontro pedia vinhos brancos e foi o que aconteceu. No total foram 11 garrafas entre as 13h até as 21h. Foi bastante tempo e não foram só os brancos, quatros bons tintos fizeram parte da festa já depois das 19h quando a temperatura já estava amena e um brisa mais fria servia como ar condicionado natural.

 

Dois brancos terminaram empatados em primeiro lugar, um já conhecido que é o Quinta dos Carneiros, e um vinho da lista da Moldávia que eu tinha reservado para uma ocasião especial. O Grape Angel, produzido a partir da uva Viorica, é uma ótima experiência. Essa uva é cruzamento da francesa Seibel e da italiana Aleatico, e foi criada para ser resistente ao rigoroso inverno do país. Tem uma cor amarelo palha, aroma de manjericão e paladar de frutas cítricas.

 

A bela vinícola Monte da Raposinha

 

Antes de experimentarmos este vinho da Moldávia, fomos para um português bastante simples, fácil de tomar, e que combina com o calor do Brasil. O Raposinha branco é um blend de três uvas tradicionais de Portugal. É o vinho de entrada da vinícola Monte da Raposinha, que está localizada em Montargil, distrito de Porto Alegre, na região norte do Alentejo. É um vinho jovem, simples e bastante frutado. Agrada qualquer paladar exatamente por não ter pretensão alguma além de descer redondo nos dias de calor. Tem um ótimo preço, que provavelmente caberá em qualquer bolso, principalmente de quem está buscando um ótimo custo benefício.

 

Dicas da semana

1 – vinho branco Grape Angel, produzido pela Imperial Vin da Moldávia. 100% uva Viorica. 13,5% de teor alcóolico. No site da Winelands por R$ 138,00

 

2 – vinho branco Raposinha. Blend das uvas Arinto (10%), Viosinho (40%) e Antão Vaz (50%). 12.5% de teor alcóolico. No site da Viva Vitavino por R$ 62,00

 

Leia outras colunas do Alexandre Teixeira aqui.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *