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28/04/2024



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As Histórias São Iguais

 As Histórias São Iguais

No último 16 de setembro aconteceu um dos maiores lançamentos de livro do ano, no Restaurante Nina – Comida com Arte. Na obra, chamada “As Histórias São Iguais”, os autores Melissa Medroni e Marcelo Dallegrave revelam as origens do grupo curitibano “Relespública”, os altos e baixos de sua trajetória e as histórias por trás do álbum que dá nome ao livro. Lotado de fãs da banda, foi mais um evento em que se celebra os vinte anos de criação do disco mais famoso da “Reles”. Este ano ainda haverá o lançamento duma versão comemorativa em vinil 180 gramas laranja translúcido; o álbum foi remasterizado e tem duas faixas bônus, iniciativa da gravadora Monstro Discos. Nele há uma alternância entre o tradicional mod do “Relespública”, com fortes referências a “The Who” e “Kinks”, com baladas precisas, além de trazer uma música inédita do “Ira!” (“A Fumaça é Melhor que o Ar”, nunca gravada pela banda) e com participação especial do vocalista Nasi, que também canta em “Boatos de Bar”, música da fase inicial da banda. Outros destaques são os hits “Nunca Mais”, “Garoa e Solidão”, “Essa Canção” e “Marcianos”. Essa edição em vinil traz ainda duas faixas bônus: “Mudando os Sentidos” e “James Brown” , com participação do guitarrista Edgard Scandurra, também do “Ira!”, talvez a maior fonte de inspiração para o “Relespública”, uma das poucas bandas que nunca escondeu suas referências.

 

Nada melhor do que ouvir este vinil acompanhado do livro “As Histórias São Iguais”: organizado no formato faixa a faixa, a publicação é ilustrada por Guilherme Caldas, autor das artes originais do disco. O prefácio é do jornalista e ex-integrante da banda Ivan Santos e a quarta-capa é assinada pela cantora e compositora do grupo Criaturas, Xanda Lemos.

 

Melissa e Marcelo olham para sua própria história ao relembrar a caminhada da banda, em um relato que começa com uma declaração emocionada de Melissa Medroni sobre a razão do disco fazer parte da memória afetiva do casal: “2003 não foi um ano qualquer… Pela primeira vez, a cidade parecia estar na rota do mundo e não mais à margem dos acontecimentos. O universo era uma grande família. Foi neste clima que a Relespública de Ricardo Bastos (baixo e vocal), Emanuel Moon (bateria), Fabio Elias (guitarra e vocal) e do produtor Marcelo Crivano apresentou o álbum “As Histórias São Iguais”. O lançamento aconteceu na esquina da Trajano Reis com a Inácio Lustosa (que, segundo Dalton Trevisan, “trescala a magnólias de gordas flores alvíssimas”). No endereço funcionava o extinto bar Motorrad, que a Reles transformaria em uma espécie de Cavern Club dos pinheirais, com shows semanais frequentados por um público fiel e apaixonado. Foi também em 2003 que eu e Marcelo nos encontramos, a menos de um quilômetro dali, em outra saudosa casa noturna da urbe, o Vox Bar. Naquela noite, a polícia, sob alegação de perturbação da ordem, silenciou os músicos do Gente Boa da Melhor Qualidade, grupo que ardia os salões com seu samba de raiz. A detenção foi improvisada atrás do balcão, pantomima de uma prisão de festa junina. Do lado de fora, a algumas quadras da fonte As Mocinhas da Cidade, homenagem a outro casal destas bandas – Nhô Belarmino e Nhá Gabriela -, eu e Marcelo demos o primeiro beijo.”

 

Este casamento deu tão certo que resultou numa parceria literária. Numa conversa com um amigo sobre os discos que eles mais gostavam, Marcelo disse que o seu era “Corredor Polonês”, da Patife Band, que tinha assistido alguns anos antes num show histórico no Teatro do Paiol. O amigo o desafiou a escrever sobre o disco e ele rascunhou alguma coisa, mas não mostrou pra ninguém, nem pra Melissa. Como eles usavam o mesmo computador, um dia ela achou o texto, por acaso, e disse que estava muito bem escrito. Isto animou Marcelo, que sugeriu que eles fizessem o livro em conjunto. Então, começaram com uma longa entrevista de Paulo Barnabé, o gênio criativo por trás do álbum. Pra deixar o livro mais completo, entrevistaram todos os demais envolvidos, o que, curiosamente chateou o Paulo Barnabé, que achava ser a única fonte confiável sobre esta história (manias de artista perfeccionista, mas deixa pra lá). O importante é que o livro intitulado “Corredor Polonês — Patife Band e a criação da obra-prima esquecida do rock brasileiro” é ele mesmo uma outra obra-prima sobre como escrever uma boa história sobre Música. Ele foi lançado pela editora Barbante em sua coleção Sound+Vision, no ano de 2019 e está completamente esgotado.

 

Agora quero fazer um parêntesis sobre o trabalho da Editora Barbante. Ela nasceu em Curitiba em 2016, fruto de outra paixão de um casal de jornalistas: Alessandro Andreola e Paola Marques, com um livro chamado “Música do Dia”, uma coletânea de textos que contam a história de várias canções e álbuns, além de reunir alguns perfis que vão de Hendrix e Phil Spector a Poly Styrene e Jarvis Cocker. Aliando conteúdos de qualidade com acabamentos gráficos fora do convencional e de primeira linha, a Editora Barbante conecta livros e leitores em tiragens limitadas que mesclam o alto padrão oferecido pelas grandes casas editoriais com a delicadeza e o cuidado das edições feitas à mão por selos independentes. A coleção Sound+Vision são livros em formato de bolso, que se debruçam sobre um álbum específico em duas frentes: o texto do autor é acompanhado de imagens feitas por artistas visuais convidados, que traduzem graficamente as músicas de cada disco. Os livros já lançados são:

 

1) “De Onde Vem a Calma: Ventura e o carnaval particular dos Los Hermanos”, de Daniel Rezende.

 

2) “Me Tirar da Solidão (ou como aprendi a amar Banda Eva Ao Vivo)”, de João Varella, num texto divertidíssimo.

 

3) “The War On Drugs: Lost In The Dream”, de Alessandro Andreola.

 

4) “Ondas Sísmicas: 90 Discos de Cantoras Brasileiras do Século 21”, de Gabriel Bernini.

 

5) “Corredor Polonês” e

 

6) “As Histórias São Iguais”.

 

Saiba mais em EditoraBarbante.com.br.

 

Outro parêntesis precisa ser aberto para o ilustrador do livro Guilherme Caldas. Por vários anos, quando eu vinha de férias pra Curitiba, eu sempre passava numa loja peculiar chamada Candyland Comics, localizada perto do estádio Couto Pereira. Era o lugar mais descolado pra comprar camisetas com desenhos criativos, como este do gato por lebre que uso até hoje:

 

 

Lendo o livro de Marcelo e Melissa, descobri que o autor dos desenhos das camisetas era o Guilherme Caldas. Numa matéria de 26/07/2002, escrita por Diego Assis, o jornal Folha de São Paulo assim falava do trabalho deste artista:

 

Curitibano troca a linguagem tradicional das revistas em quadrinhos

Tudo é quadrinhos. Para o artista plástico curitibano Guilherme Caldas, 28, o hall de personagens de papel e balõezinhos já escapou das tradicionais revistas e fanzines há pelo menos três anos para fixar nova morada em pôsteres, cartões postais, camisetas, CDs e até em cubos recombinantes. Seja bem-vindo à Candyland Comics.

“Tudo começou em 1996, na lavanderia da casa da minha mãe, em São Paulo. Soube que teria uma festa de grafite e resolvi levar umas camisetas com histórias em quadrinhos para vender”, lembra Caldas. “Já o nome Candyland vem de antes, de uma história bizarra que eu desenhava [com argumentos de Olavo Rocha] na época de faculdade. Só para ter uma ideia, o zine que trazia a tal “Candyland” levava o nome (bobo) de “Luke Skywalker with Diamonds”!

Até aí nada de mais se o rapaz não tivesse conseguido atrair para a sua pequena “fábrica de ideias” nomes de peso como o do quadrinista Lourenço Mutarelli, o do porto-alegrense Fábio Zimbres, além de artistas internacionais como Lucas Nine (filho do grande ilustrador argentino Carlos Nine), o iugoslavo Aleksander Zograf e o norte-americano Pat Moriarty, da editora Fantagraphics. “Eles têm mostrado uma empatia muito grande com a nossa filosofia. O Mutarelli, por exemplo, foi o primeiro a apostar na ideia e nos cedeu uma história inédita”, afirma Caldas, que _detalhe importante_ não faz favor algum aos quadrinistas; na verdade, todas as imagens que usa em seus produtos são compradas… de uma forma ou de outra: “O Moriarty não quis dinheiro. Ele preferiu receber todo o pagamento em camisetas. O Gabriel Frugone [quadrinista radicado no Uruguai] pediu camisetas”.

Segundo Caldas, o principal objetivo de seu trabalho é levar as histórias em quadrinhos para um outro público, o dos não-leitores. A tática: todos os produtos distribuídos ou ligados de alguma forma à Candyland levam etiquetas/ mini-HQs pregadas à peça, de forma que, querendo ou não, o menos curioso dos seres humanos não hesitaria em dar uma olhadinha “naquilo”. Aí já era, estão lá, além de histórias curtas e inéditas, a explicação sobre o projeto e uma rápida biografia do artista relacionado. “Vivemos em um país que lê muito pouco. Some-se a isso o fato de que artistas de qualidade dificilmente conseguem se destacar em meio ao universo mais popular dos personagens de Mauricio de Sousa, da Marvel ou mesmo dos mangá mainstream.”

 

Vendo a qualidade das ilustrações de Guilherme Caldas para “As Histórias São Iguais” rogo a Deus que ele volte a desenhar aquelas icônicas camisetas da Candyland Comics!

 

Fechados os dois parêntesis, volto a Melissa Medroni , paulistana e jornalista e a Marcelo Dallegrave, curitibano, fotógrafo e vocalista da banda Squalidus Johnsons . Como costumo fazer aqui na coluna Frente Fria, formulei três perguntas ao casal de escritores:

 

1 – Vocês escreveram o excelente livro “Corredor Polonês — Patife Band e a criação da obra-prima esquecida do rock brasileiro” hoje esgotado. Como foi a experiência de ouvir o ponto de vista de cada integrante da Patife Band depois de tantos anos?

De início, eu comecei a entrevistar o Paulo Barnabé, mas estava faltando alguma coisa. Afinal, estávamos escrevendo um disco sobre o álbum Corredor Polonês e não apenas sobre a Patife Band. Fui pesquisando e procurando nas redes sociais uma a uma as pessoas envolvidas no disco – não só os músicos, mas também o pessoal que criou a capa, o fotógrafo, a designer e o Pena Schmidt, que produziu o disco. Assim, o levantamento ficou bem completo. Cada um pôde falar, do seu ponto de vista, sobre o que aconteceu durante os ensaios e durante a gravação do disco.

 

2 – Uma das lendas urbanas sobre o rock curitibano é a “Maldição da Petropen”. Nenhuma banda de sucesso daqui consegue se firmar no mercado de Rio e São Paulo. A Relespública teve uma atuação acima da média neste quesito, conseguindo um contrato com uma gravadora major. No ponto de vista de vocês, o que faltou para as coisas darem certo pra eles?

Eu acho que não faltou nada, a Reles amadureceu como banda ao longo dos anos, criando o seu próprio estilo. Se você for a um show hoje da Reles, vai ver que eles não ficam devendo em nada para nenhuma banda do eixo Rio-São Paulo, nem para as bandas de Porto Alegre. Nós temos que valorizar as coisas daqui, não só na música, mas nas artes de uma maneira geral: temos teatro, cinema, música e literatura de excelência e precisamos nos valorizar uns aos outros.

 

3 – Como ouvintes do atual rock curitibano, vocês acham que ainda haverá um futuro melhor ou as histórias sempre serão iguais?

As histórias nunca serão iguais. Curitiba tem uma cena, não só na música. Tem muita gente de talento vendendo o seu peixe, muita gente promovendo bandas e espaço culturais de portas abertas. É só pegar o seu violão e começar a tocar!

 

Poderia muito bem acabar este artigo por aqui, recomendando fortemente a leitura do livro resenhado hoje, mas não resisti a publicar mais este adendo. Fuçando na internet, atrás de mais informações sobre a “Relespública”, me deparei com um artigo publicado em 6 de novembro de 2015 na Gazeta do Povo por Sandro Moser, este manancial de informações culturais. Trata-se de um fragmento do quarto capítulo do livro “Capaz de Tudo – A História da Relespública”, que estava sendo escrito por Moser. Aí, ele conta parte dos bastidores da gravação conturbada do álbum “O Circo Está Armado” no Rio de Janeiro, durante o ano 2000. Na época, a banda era um quinteto e tinha assinado contrato com a gravadora Universal Music:

Plano de Midas

“A gravadora tinha um plano para a Relespública e a cabeça que o criou seria a mesma responsável por formatar a maneira com que o som da banda seria apresentado ao mercado nacional: o produtor Rafael Ramos. Apesar de muito jovem (22 anos em 2000, dois a menos que Fábio Elias), Rafael tinha fama na indústria do disco – um terreno que conhecia bem, já que é filho do produtor João Augusto de Macedo Soares. O pai dele começou a carreira no jornalismo e se notabilizou por criar, em 1976, ao lado do pesquisador Ricardo Cravo Albin, a Rádio FM Nacional, a primeira a só tocar músicas brasileiras. Depois, como produtor, ganhou mais de 83 discos de ouro e platina e foi diretor artístico das gravadoras PolyGram, EMI e Abril Music.

 

Em 1995, por insistência de Rafael, então com 16 anos, João Augusto, à época diretor da EMI, se permitiu escutar com boa vontade a fita demo de uma banda chamada Mamonas Assassinas. O resto é uma história de dois milhões de discos vendidos e sucesso absoluto (e final trágico). Apesar de tudo, foi o primeiro hit mercadológico de Rafael.

 

Relespública

Formada pelos amigos Fábio Elias, Emanuel Moon e Ricardo Bastos em 1989, quando ainda eram adolescentes, a banda acabou se tornando o nome mais importante do rock curitibano no cenário nacional. Parte desse sucesso tem a ver com a capacidade de criar uma identidade musical com a cara e o sotaque local.

 

Em 1999, veio o segundo acerto do produtor Rafael Ramos. Em seu primeiro trabalho como produtor para sua recém-criada gravadora independente Deck Music, associada a Abril Music (selo em que o pai era o mandachuva), coordenou a produção do álbum de estreia de uma banda carioca chamada Los Hermanos. Olhando em retrospectiva, curiosamente, muitas das declarações dadas desde então pelos integrantes do grupo Los Hermanos sobre seu primeiro trabalho são bastante parecidas com aquelas que a Relespública daria num futuro próximo, após se reinventar no álbum seguinte, “As Histórias São Iguais”.

 

Tanto os barbudos cariocas como os mods do Cabral e da Vista Alegre lamentaram as concessões que tiveram de fazer às ideias da gravadora e também o fato de, talvez intimidados por nunca terem usado um estúdio de grande porte, não terem conseguido preservar o sonoridade “verdadeira” que já faziam ambas formações serem muito incensadas no acanhado circuito alternativo do rock brasileiro da virada do século. Pode até ser verdade, mas também é fato que sob o comando de Rafael, a banda Los Hermanos conseguiu ao mesmo tempo apresentar sua cara ao país e criar um avassalador hit radiofônico que era tudo o que a gravadora queria.

 

Particularmente de olho no segmento rock estava a Universal Music. Já na época a maior gravadora do planeta, a multinacional entrou no mercado brasileiro fincando os dois pés.

 

O então advogado Marcelo Crivano – que conviveu com a banda e orientou a Relespública no período das negociações do contrato com a Universal (e mais tarde se tornaria o produtor da Reles durante mais de cinco anos) – lembra que o selo na época tinha Cássia Eller e Arnaldo Antunes em seu cast, mas pretendia abrir um novo canal para produzir uma “cara nova” no rock. “A condição era que o Rafael fosse o produtor e, entre todas as opções que tinha nas mãos – pois todas as bandas do país queriam a oportunidade –, o Rafael escolheu a Reles”, diz Crivano. Se, no caso dos Mamonas Assassinas, foi Rafael que convenceu o pai, na tratativa com a Relespública deu-se o caminho inverso. Crivano conta que foi João Augusto que insistiu em investir na Relespública depois de ouvir a demo com faixas como “Sol em Estocolmo”, “Capaz de Tudo” e “Ele Era Realmente um Mod”. “Esta banda tem o mais difícil: bons músicos, um bom vocalista e um grande compositor”, vaticinou o produtor.

 

É claro que isso é parte do jogo. Na indústria fonográfica, as histórias também são iguais. A Relespública não foi a primeira banda talentosa que teve seu som e repertório mudados, tolhidos e, neste caso, quase emasculados por uma grande gravadora a pretexto de tornar o som mais palatável para o mercado e para o público. No caso da Relespública e de “O Circo Está Armado”, porém, a coisa foi mais grave por três motivos.

 

O primeiro é que o álbum era provavelmente a última cartada possível da Reles numa major. Um fatalismo que tinha menos a ver com a banda do que com o próprio esquema do mercado fonográfico que começava a ruir e, nos anos seguintes, iria conhecer dias de declínio vertiginoso. Uma revolução tecnológica e cultural mudou a forma de consumir música na virada do século 20 para o 21 a partir da ascensão do formato mp3, dos compartilhamentos pela internet e da pirataria. Uma porrada que a indústria ainda hoje tenta assimilar. O álbum “O Circo Está Armado” foi uma das últimas apostas altas da Universal no rock.

 

O segundo motivo, e mais grave, é que o resultado do disco abalou a razão de existir da banda. A Reles não podia mais ser aquela dos ensaios de sábado na casa do Moon, dos shows viscerais e intermináveis, dos BPMs sofisticadas do baixo de Ricardo, das viradas de bateria à The Who, dos terninhos e parkas mod, do bom humor permanente… Boa ou ruim, ela era outra banda. Nos primeiros 25 anos da Reles, toda vez que a integridade da banda esteve ameaçada, houve reações diferentes que provocaram resultados parecidos: pessoas foram afastadas e contratos, rompidos; o grupo mudou de cidade, parou de tocar por um tempo ou tomou qualquer outra atitude que parecia necessária até que a maré baixasse e só restasse a formação inicial, a velha gangue, o trio. Ou melhor, o “quarteto com um a menos”.

 

Por fim, a Relespública pagou um preço alto pelas dificuldades de relacionamento criadas entre a banda e a gravadora para a distribuição e divulgação do álbum. Uma situação que começou a se complicar na famosa e fatídica “noite do pastelão”, que se tornou o evento solene de assinatura do contrato, na churrascaria o Porcão.”

 

Assim, no ar, acaba o artigo do amigo Sandro Moser. Mais um motivo pra você ler “As Histórias São Iguais” sobre uma das mais queridas bandas de rock curitibanas.

 

Recentemente, encontrei com Maurício Dallegrave e o escritor e jornalista André Molina, autor do livro “Música Urbana – o início de uma legião”, no afamado Bar da Tetê, e surgiu a ideia deles escreverem em parceria um livro sobre o disco clássico da cultuada banda “Finis Africae”. O seu vocalista Eduardo de Moraes mora atualmente em Curitiba, o que facilitaria as coisas. Quem sabe não sai mais um belo livro na coleção Sound+Vision da Editora Barbante. Torço para que este projeto evolua a contento!

 

Leia outras colunas Frente Fria aqui.

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