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Depois de perder um filho de 3 anos, escreveu 10 regras que todos os pais deviam seguir

10/07/2023
pais

Meus leitores habituais sabem que habitualmente uso este espaço para compartilhar matérias que encontro na internet. Sou compulsivo e faço isso há anos, priorizando assuntos cujo conteúdo seja realmente útil.

 

O texto de hoje é um desses; o tema é triste e o desejável seria que ninguém precisasse conhecer ou fazer uso dele, mas faz parte da realidade e, quem sabe… Se mais tarde servir para uma família destruída pela dor, a publicação terá valido a pena.

 

A matéria foi publicada originalmente em site que não existe mais, então recolhi trechos de outros blogs, preservando a essência do que o autor desejou transmitir.

 

Se é real que o verdadeiro sentido da vida vem depois de se ter um filho e que ninguém pode imaginar a dor que é perder um, Richard Pringle sofreu aquele que todos concordam ser o maior trauma pelo qual o ser humano pode passar; contrariando o que seria a ordem natural das coisas, perdeu o filho Hughie, de três anos, em decorrência de hemorragia cerebral causada por uma condição congênita.

 

Richard, devastado com o que aconteceu, decidiu usar o que restou de sua tragédia pessoal de um jeito que pudesse ajudar outros pais, e um ano depois compartilhou um texto emocionante relacionando as 10 coisas mais importantes que tinha aprendido naquele período.

 

O testemunho de Richard é comovente e tem o objetivo de alertar todos os pais:

 

1 – Você nunca errará por beijar ou amar demais. Todo o amor e beijos em seu filho nunca serão “demais”.

 

2 – Você sempre terá tempo para outras coisas. Pare o que está fazendo, nem que seja por um minuto, e dê atenção ao seu(s) filho(s). Nada é tão importante que não possa esperar.

 

3 – Tire tantas fotos e grave o maior número de vídeos que puder, porque um dia isso poderá ser tudo que você terá.

 

4 – Não gaste dinheiro, gaste tempo. Você acha que o que gasta importa? Não! O que importa é o que você faz. Pule em pula-pula, caminhe, nade no mar, pise em poças d’água, nade no mar, acampe, divirta-se. Isso é tudo que eles querem. Eu não lembro nada que comprei para o meu filho, só o que fizemos juntos.

 

5 – Cante junto. Minhas memórias mais felizes com meu filho é ele nos meus ombros ou no carro e nós dois cantando nossas músicas favoritas. Memórias são criadas com música.

 

6 – Aprecie as pequenas coisas. Ficar junto a noite, colocar para dormir, ler histórias, jantares juntos, a preguiça de domingo. Curta os pequenos momentos. Eles são os que eu mais tenho saudade. Não os deixe passar desapercebidos.

 

7 – Sempre dê um beijo de despedida nas pessoas que você ama. E se você esquecer, volte e os beije. Você nunca sabe quando será a última vez que terá essa chance.

 

8 – Faça as coisas chatas ficarem divertidas. Seja bobo, conte piadas, ria, sorria e divirtam-se. Elas só serão tarefas chatas se você as fizer assim. A vida é muito curta para não se divertir.

 

9 – Mantenha um diário. Anote tudo o que seu pequeno fizer. As coisas engraçadas que ele fala, as coisas fofas que ele faz. A gente queria se lembrar de tudo mas só passamos a fazer isso depois que Hughie se foi, com a Hettie. Também faremos com Hennie para ter tudo escrito para quando formos mais velhos, podermos ter essas coisas para olhar.

 

10 – Se você tem seu filho com você, sempre lhe dê um beijo de boa noite. Tome o café da manhã com ele, leve-o na escola, na faculdade, o veja se casando. Você é abençoado. Nunca se esqueça disso.

 

Leia outras colunas do Gerson Guelmann aqui.

4 Comentários

  • Eu acrescentaria duas coisas, retiradas da revista “Seleções do Reader’s Digest”:
    1ª: “Não faça uma criança esperar. É uma prova dura para uma criança esperar. Cada minuto levará horas para passar”. essa frase foi dita por um presidente norte-americano, encerrando uma reunião importante, quando algum assessor o chamou e disse que seu neto o aguardava para irem pescar.
    2ª: providencie um lugar para um menino sentar. O presidente americano Woodrow Wilson foi convidado a desenhar de memória a ferraria do seu pai, no interior dos Estados Unidos. Num canto da ferraria, desenhou um banco. Ao ser perguntado sobre para quem era aquele banco, deu essa resposta…

  • Muito comovente. Quando ele fala que Memórias se criam com músicas, nunca tinha pensado a respeito mas é muito real.

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