Guardo há algum tempo o texto que publico hoje e que certamente será apreciado por meus leitores Cristãos.
As “correntes” que antes vinham por e-mail agora chegam por WhatsApp e, como sabemos, na maioria das vezes sem identificação da autoria. Longe de ser um escritor, apenas na condição de mero blogueiro, aprecio quando meus artigos são compartilhados com a citação da fonte, o que me obriga pesquisar e dar o crédito. No caso deste texto, penso ter chegado ao 1º site onde foi publicado.
Com a ajuda do tradutor e comparando com o texto já existente em português, fiz minha própria versão, e espero que seja do agrado de vocês:
“Um Monge chamado Serafino insistentemente pedia ao Senhor para poder tomar seu lugar na cruz, porque queria imitar o papel de Cristo. De tanto pedir, um dia, quando rezava na Igreja pedindo fervorosamente para que aquilo acontecesse, o Crucificado aceitou, mas impôs uma condição.
O Senhor Jesus lhe disse:
– Que você fique calado e jamais interfira em qualquer acontecimento!
Serafino, sendo um Monge, estava acostumado ao rigor, à observância do silêncio e ao cumprimento das ordens de seus superiores, e imediatamente concordou. Cristo então desceu da cruz, e o Monge Serafino subiu para seu lugar.
Logo em seguida um homem rico entrou para rezar, e quando ajoelhou-se, um pacote de dinheiro que levava com ele caiu no chão. Após terminar a oração, levantou-se para sair, e Serafino, que presenciou a cena, quis lhe avisar, mas como havia prometido ficar quieto, calou-se.
Pouco depois um homem pobre entrou e começou a rezar, mas imediatamente seus olhos se fixaram no dinheiro. Ele olhou ao redor e, como não havia ninguém vendo, pegou o pacote, colocou-o no bolso e saiu. Serafino pensou em lhe dizer que não deveria pegar o dinheiro, porque não era dele, mas se comprometera a calar a boca e, mais uma vez, silenciou.
Então um jovem entrou e se ajoelhou ao pé do crucifixo pedindo ajuda e proteção porque estava prestes a fazer uma longa viagem de navio.
Nesse momento, o homem rico entrou com policiais aos quais havia procurado dizendo que havia perdido o pacote de dinheiro na Igreja.
Como a única pessoa presente era o jovem, os policiais o prenderam. Vendo aquilo, Serafino não se conteve e gritou, da cruz:
– Ele é inocente!
Todos ficaram confusos, sem saber de onde vinha aquela voz, mas como ficaram com dúvidas, revistaram e decidiram soltar o rapaz, que conseguiu então embarcar para sua viagem.
Em seguida, já na rua, prenderam o homem pobre que havia pegado o dinheiro e o pacote foi devolvido ao homem rico.
À noite, Cristo voltou e com o rosto sombrio e severo, repreendeu Serafino:
– Então, o que você fez não foi bom!
– Como assim, Senhor? – disse o Monge.
E Jesus Cristo respondeu:
– Eu disse para você manter-se em silêncio!
– Mas eu consertei as coisas, fiz justiça – argumentou Serafino.
O Senhor então disse:
– Não, Serafino, você entendeu tudo errado; teu compromisso comigo era ficar quieto e, em vez disso, quando falou, atrapalhou meus planos. O homem rico ia fazer um negócio escuso com aquele dinheiro e eu o fiz perder; o homem pobre precisava do dinheiro e eu fiz com que o encontrasse; aquele jovem agora está afundando no mar, e tinha me pedido ajuda; se fosse para a prisão, pelo menos por um dia, perderia o navio e não morreria. Você arruinou tudo, você não podia se colocar no meu lugar, Serafino! Mesmo que você seja um Monge e se considere evoluído espiritualmente, minha Providência guia as coisas melhor que você, mesmo quando elas parecem estar erradas.
MORAL DA HISTÓRIA: “muitas vezes queremos respostas de D-us e o levamos conosco com o Crucifixo, que não fala! Ele não se manifesta, mas sempre age para o nosso bem. Nós temos que agradecer à Ele, que nos ajuda de qualquer maneira”.
Leia outras colunas do Gerson Guelmann aqui.
2 Comentários
Como sempre mais uma “ estoria “ muito boa e educativa
Deus, em sua infinita Sabedoria, ao concordar com o Monge, na realidade, fazia mais um Teste, para demonstrar que: “Sempre escreve certo, ainda que em linhas tortas! “. Gostei, Obrigado !