Conhece alguma família onde NUNCA foi feita sequer UMA confusão com o nome dos filhos? Difícil, né?
Pois existem estudos mostrando que não há razão para que pais e mães se preocupem com isso, pelo contrário. E mais: a primeira coisa descartada é que a causa tenha a ver com a idade deles.
Assim, se acontece de você chamar o José de João, a Maria de Miriam, o Pedro de Paulo ou a Ana de Alice, sossegue, isso é normal. A culpa é do cérebro e da sua maneira peculiar de organizar e recuperar as informações. Nessa linha do raciocínio tecnológico os especialistas recomendam: não tente formatar o disco rígido. Não tem escapatória.
Leia matéria que trata do assunto e se surpreenda com outra conclusão:
– confundir o nome dos filhos ou de algum parente com o de bichos de estimação não é sinal de birutice.
Por que os pais confundem os nomes dos filhos?
Pesquisa mostrou que os pais trocam mais nomes com sonoridade parecida ou com a mesma letra inicial
Revista Crescer – Por Andressa Basilio – atualizada em 14/01/2014 16h21
Chamar um filho quando, na verdade, você está em frente ao outro é um erro tão comum entre os pais que pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, decidiram estudar porque isso acontece e descobriram que a confusão acontece mais se o nome dos filhos tiver uma sonoridade parecida.
Por meio de um questionário online, os participantes, 334 jovens adultos com um ou mais irmãos, foram convidados a avaliar semelhanças na aparência e personalidade com seus irmãos e frequência com que os pais trocavam acidentalmente os nomes. Os sentimentos deles quando isso acontecia também foram abordados.
Os pesquisadores descobriram que os participantes que tinham nomes com a mesma inicial dos irmãos, por exemplo, Jamie e Jason, ou finais parecidos, como Amanda e Samantha, eram mais confundidos do que irmãos cujos nomes não se pareciam. A confusão dos pais também foi prevalente quando os filhos eram mais novos e próximos em idade. Além disso, era mais comum o mais novo ser chamado pelo nome do mais velho, o que, segundo os pesquisadores, tem a ver com o tempo em que cada criança está na família.
Nenhuma dessas conclusões, portanto, tem a ver com uma preferência inconsciente por um ou outro filho, conforme alguns participantes relevaram pensar. “Este fenômeno, que muitas vezes é atribuído pelas pessoas como um lapso freudiano [ou ato falho, erro na falha ou na memória causado pelo inconsciente], nada mais é do que um pegadinha do cérebro durante o processo de recuperação da informação”, escreveu o autor do estudo Zenzi Griffin. “Como a substituição de nomes pode ser influenciada por fatores como similaridade entre os dois nomes ou semelhança física, não devemos dar muita importância a erros como esse”.
Nem o cão escapa!
O estudo abordou ainda uma perspectiva curiosa: um conjunto de 121 entrevistados (mais de um terço) relatou que, muitas vezes, eles foram chamados pelo nome de outros membros da família. E 20 entrevistados afirmaram que eram confundidos com – pasme! – o nome do animal de estimação da família.
Essa descoberta inesperada, de acordo com Griffin, significa que fatores sociais e situacionais também desempenham papel importante na forma como os pais recuperam um nome para abordar o filho. Por exemplo, uma mãe está na cozinha e quer que seu filho venha jantar. A última vez que ela estava na cozinha, chamou o cachorro Fluffy para jantar. A semelhança da situação pode fazer com ela diga “Fluffy, venha jantar!”, mesmo que ela queira se referir ao filho.
“Apesar de muitos trabalhos considerarem a forma como a troca de nomes afeta a auto-identidade e as interações sociais entre as pessoas, pouco se sabe sobre as consequências da escolha do nome pessoal ao falar. Este estudo começa a preencher esta lacuna”, acredita Griffin.
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Prezado Gerson!
Minha vó materna , tinha 9 filhos e uns 4 agregados , isto morando em uma fazenda e era mulher “ faca na bota” e 38 na cintura em área de muitos animais selvagens , cobras enfim uma desbravadora no norte velho do Paraná . Ela , por óbvio tinha dificuldades em chamar os filhos pelo nome correto, mas ela achou uma saída :
Ela, apontava o dedo e chamava : Ô Eduy, Felipe, Edeval, Chico e não acertou nenhum nome que queria ela então finalizava apontando o dedo indicador e gritava:
Vocé aí seu bostinha , já aqui!!!!!!
Isso acontece comigo em relação aos meus três filhos e o meu cachorro, a única semlhança é os nomes serem curtos.
Troco muito o nome dos filhos Thiago 36anos e Talita 34anos.
Troco também o nome da minha irmã Carla 58anos com minha filha Talita 34anos.
Nome dos netos Miguel 8anos e Mel 3anos.
Haha e o nome da neta Mel 3anos com da cachorrinha Malala.
A gozação é ferrenha !!!
Num descuido : troquei.
O estudo ressalta nomes com sons iniciais ou finais semelhantes. Mas, acontece com todo tipo de nome. E, é claro, inclui o dos cães
Experiência própria. Kkkkk