O WhatsApp começou a ser usado em 2009 pelos usuários de iPhone e em 2010 nos smartphones Android, tornando-se o aplicativo de mensagens mais popular do mundo.
Os últimos dados fornecidos pelo Facebook, proprietário do WhatsApp, são de julho de 2021, quando ele tinha mais de 2 bilhões de usuários ativos mensais em mais de 180 países.
Por suas características ele permite que as pessoas se comuniquem de forma rápida, fácil e conveniente, seja por mensagens de texto, chamadas de voz e vídeo ou compartilhamento de arquivos e documentos. Também é possível fazer compras e, mais recentemente, até mesmo efetuar pagamentos.
Nos negócios chega a ser impressionante como o WhatsApp passou a ser utilizado por empresas e organizações nos contatos com seus clientes, fornecedores e parceiros de negócios, permitindo o envio de informações importantes, atualizações e notificações, além de fornecer suporte ao consumidor de forma eficiente.
Na área médica, por exemplo, o “chatbot”, o robô de conversação que simula uma conversa humana em tempo real, praticamente substituiu o ser humano no agendamento de consultas e exames.
Por outro lado o WhatsApp têm sido criticado por facilitar a disseminação das “fake news”. Como estamos lembrados, já há algum tempo ele passou a limitar o encaminhamento de mensagens para reduzir a propagação de informações enganosas e colabora com as organizações de verificação de fatos para identificar e rotular as notícias falsas.
Essa questão da desinformação afeta todos os usuários, claro, mas o que eu pretendo fazer é te ajudar a identificar e classificar os “malas” nos teus grupos de WhatsApp, sejam os de família, de trabalho, de amigos de infância ou de trabalho, de igreja, de torcida, enfim, dessa infinidade de grupos aos quais todos acabamos nos associando.
Para isso fui atrás de publicações e reciclei uma que fiz no meu Blog há quase 5 anos. Percebi que de lá para cá a “Psicopatologia Aplicada aos Mensageiros Instantâneos” (rsrs) evoluiu muito e agora permite conhecer melhor “os chatos” que se escondem atrás de um contato de celular e que muitas vezes não conhecemos pessoalmente. Mas… Atenção: observe se você também não possui alguns dos comportamentos apontados como irritantes…
Vamos lá!
1 – O Correntista Paranoico: De absoluta boa-fé, acredita e repassa tudo o que recebe. No campo religioso, místico e caritativo, ele pode ir da Novena da Lua Cheia na Terra Santa à Hecatombe Nuclear que será evitada se na próxima meia-hora você repassar a mensagem para 137 contatos; garante que a cada compartilhamento o WhatsApp doará 5 centavos de rúpia para uma causa nobre, que pode ser o apoio à uma criança portadora de enfermidade rara ou ajuda à Sociedade Protetora dos Ornitorrincos da Tasmânia;
2. O Narrador: adora mandar áudios, seja um audião enorme ou vários menores, como se você pudesse ouvir em todos os lugares.
3. O Perdido: está no grupo mas não acompanha o que está rolando, repetindo perguntas que já foram respondidas anteriormente.
4. O Paralelo: esquece que é possível conversar em particular e resolve tagarelar no meio de todos os contatos. Aí vem aquela enxurrada de conversas que vão “da unha-encravada-da-tia” ao “marido-da-fulana-que-saiu de casa”.
5. O Emojento: responde TU-DO com caretinhas e te deixa sem saber exatamente o que ele está querendo dizer;
6. A Tia do Bom Dia: autoexplicativo, né? Só aparece no grupo para isso. Quando está em fase eufórica, troca a saudação escrita por figurinhas. Ah, algumas também usam o Boa Noite;
7. O Motivacionista: ele é do tempo do Orkut, onde deve garimpar as mensagens. As intenções podem ser boas, mas…;
8. O Pornógrafo Sem Noção: quem nunca se deparou com um desses? O infeliz confunde o Grupo da Catequese com o dos Frequentadores do Boteco Tala-Larga e tasca uma foto de fazer corar qualquer porteiro de boate. E, é claro, não percebe e não deleta a tempo;
9. O Humorista Só Que Não: na mesma linha das correntes de idiotices, manda as piadas mais sem graça do WhatsApp, sem se dar conta de que, assim como os memes, elas também têm vida útil;
10. O Desafiador do RH: um dos piores. Descontente com sua situação “na firma” e sem mais nada a perder, chuta o balde e deixa os companheiros em saia justa comentando o porre da esposa do Diretor no churrasco de comemoração dos resultados;
11. O Insone: como se estivesse no fuso horário de Katmandu, esquece que muitos não podem desativar as notificações e manda mensagens no grupo as 3h15 da madrugada;
12. O Cara do CAPS LOCK: TEXTOS EM LETRAS MAIÚSCULAS SÃO CHATOS, MAS ELE NÃO ESTÁ NEM AÍ;
13. O Escrivão da Frota: passa o dia relatando o que está fazendo, como se fosse o responsável pelo diário de bordo;
14. O Ovelha Negra da Família: quem não tem uma? Quer que eu explique?
15. O das Pessoas Despedaçadas: sempre tem alguém que adora mandar as fotos dos desastres, brigas, tragédias e das carnificinas decorrentes;
16. O da Participação Compulsória: especialista em adicionar alguém no grupo sem avisá-lo;
17. O Polemista: todos sabem que debates políticos, religiosos ou futebolísticos nunca acabam bem, mas todo grupo têm um mestre em criar casos dessa natureza, para anular qualquer possibilidade de encontro presencial;
18. O Detonador de Pacote de Dados: enche o grupo de vídeos pesados e longos, como se não houvesse amanhã no teu plano de internet;
19. O Picante: nada a ver com piadas safadas. É quem manda mensagens picadas, como quem não controla o próprio dedo e vai dando “enter” à cada linha;
20. O Funcionário do Mês, do Dia e do Ano: sai do trabalho, mas o trabalho não sai dele.
21. O Descuidado: uma variante do Perdido e do Paralelo, que não percebe onde está digitando; especialista em vergonha alheia, faz desabafos de ordem pessoal que vão do desconforto das hemorroidas à descoberta da traição conjugal de alguém. Costumeiramente resulta em autoexclusão do grupo.
Se você conhece algum outro tipo que merece ser catalogado, não se acanhe: mande o perfil nos comentários!
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2 Comentários
Muito boa essa divisao em grupos. Mas o 11 já dá pra descartar. Pelo menos eu acho que ninguém fica com esse app com o som ligado direto…
Malas e o que não falta em nenhum lugar