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28/04/2024



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Endrick

 Endrick

Quem leu minha última coluna notou o quanto cético sou quando falo da qualidade dos atuais jogadores brasileiros. E minha opinião geral não mudou. Mas a memória já não é aquela do rapazote de 20 ou 30 anos que não deixava passar quase nada. Podemos ter uma exceção sim! Deixei um nome passar!

 

Endrick é diferente. Ele não se encaixa nos padrões de jogadores brasileiros que hoje desfilam pelos gramados do mundo. Ele foge do estereótipo. Ele tem aquele algo a mais.

 

E não estou falando apenas pelo último jogo que fez, quando em poucos minutos em campo, marcou o gol que decidiu em favor do escrete canarinho. Não mesmo!

 

Falo pois vi tudo que ele fez na Copa São Paulo de juniores. Lá ele parecia estar jogando outro esporte, tamanha a diferença na comparação com os outros atletas (já mais velhos que ele, diga-se de passagem).

 

Falo pelo que fez na equipe que defende no campeonato brasileiro passado. Marcou gols, decidiu jogos e foi decisivo principalmente no jogo que marcou a virada de posição na tabela e que levou a equipe à conquista do campeonato. Isso com idade para estar duas categorias abaixo do profissional ainda.

 

O moleque tem todos os atributos necessários. Os 33% de cada valência. Tem técnica exuberante, já mostra que tem físico acima da média e, ao menos até o momento, tem boa cabeça para atuar de maneira correta na parte tática.

 

E, no caso dele, eu dou destaque a um predicado que poucos possuem. A chamada “estrela”. Ele possui a aura necessária para se destacar. Está na hora certa e no lugar certo sempre. É iluminado!

 

Ainda é muito novo. Tem apenas 17 anos. Torço demais para que tudo que cairá sobre ele, a partir de agora, seja filtrado por um staff competente e por uma família que lhe dê fortaleza.

 

Virão dinheiro, sucesso, mídia, exposição, cobrança e tudo mais que jogadores de destaque trazem consigo. Aí, se o filtro for correto e ele conseguir usufruir de tudo isso e não ser usado por tudo isso, mantendo o foco e sendo atleta na concepção da palavra, o Brasil terá um jogador de destaque no mundo. Um jogador para podermos dizer que é totalmente acima da média. Se esse caminho for seguido na equipe para qual ele foi vendido, antes ainda de completar 20 anos, o menino se transformará no melhor jogador do mundo.

 

Boa caminhada Endrick! O futebol brasileiro precisa de você!

 

Leia outras colunas do Glenn Stenger aqui.

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