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12/05/2024

Você gosta do futebol moderno?

futebol

Antes de tudo preciso dizer que esse texto não é embasado em dados concretos. Mas embasado em opiniões que trago comigo já faz um tempo.

 

Tudo no mundo evoluiu, se transforma, muda. O futebol não poderia ser diferente. Mas nem tudo que é alterado fica necessariamente melhor do que era anteriormente. Sempre haverá ponto de vista dissonante sobre o assunto.

 

Especificamente falando do tema dessa coluna, o futebol, vou deixar aqui bem transparente a minha opinião. Permito e gosto das réplicas. Fazem-nos crescer e ver o que eventualmente não estamos enxergando.

 

Vamos lá, então! Vou citar uma série de situações trazidas pelo “futebol moderno” que me desagradam.

 

Comecemos pelo começo: a entrada em campo. Lembram da festa que se fazia quando as equipes entravam em campo? Um espetáculo à parte. Jogadores entrando sob fogos e fumaça colorida. Saiam do túnel e espalhavam-se em campo, continuando seu aquecimento e tirando fotos. Hoje saem em fila indiana, sisudos e vão até o meio campo encontrar árbitros e adversários. Protocolar, sem graça e nada espontâneo.

 

Qual o motivo de não vermos mais dezenas e dezenas de crianças entrando com os atletas? Hoje pequeno e limitado número delas é permitido por jogo. Sinceramente não me lembro de nenhum problema causado pelo acúmulo de crianças que tínhamos anteriormente e que se realizavam quando tinham acesso ao campo e aos seus ídolos.

 

Aí temos o hino. Entendo perfeitamente (e já adianto que sou um patriota na essência) que esse seria um ato até educacional. Mas o que vemos nas arquibancadas é um desdém com o hino da nação e dos estados. Ou seja, o objetivo até foi nobre, mas o resultado é ruim.

 

Aí temos o jogo em si. Alguém aqui gosta ou se sente confortável com essa “moda” de saída de bola lá de trás, tocando-se de lado, gerando risco absurdo de se tomar um gol devido a eventual erro que deixe o adversário pertíssimo da meta?? Vi apenas e tão somente uma equipe no mundo fazer isso (Barcelona do Tiki-Taka) com sucesso. E, mesmo assim, tomou vários gols que não tomaria se só despachasse o perigo de perto. Fluminense perdeu a disputa do título mundial em 40 segundos apenas, devido à essa “maravilha moderna”.

 

O que dizer do gramado sintético? Grama é grama. Grama não é de plástico e nem de fibra de côco. Quem já pisou nesses pisos sabe exatamente o que digo. Até admito que uma possa substituir a outra, mas não admito que se possa disputar o mesmo esporte em superfícies diferentes, com características diferentes. Ou todos os campos são de grama, ou todos são de algum composto não natural. Basquete é sempre jogado em quadra. Vôlei é em areia ou quadra, mas aí são “vôleis” diferentes – uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa!

 

E, por fim, nessa minha coluna meio que saudosista. Quando é que foi descrito nas regras do futebol que o drible é algo pejorativo ao adversário?? Sempre foi sensacional ver os “artistas da bola” fazerem suas estripulias. Hoje, se alguém se arrisca a fazer, toma uma cacetada quase que imediata. Não se pode “magoar” o adversário mostrando que é mais hábil do que ele…

 

E aí eu te pergunto: você gosta do novo modelo, desse novo formato, dessas novas tendências? Desse novo jeito de pensar? Se não gosta, quais outras situações te incomodam?

 

Leia outras colunas do Glenn Stenger aqui.

1 Comment

  • Concordo plenamente. Lembro nos ma arquibancada vendo muitos jogos saudosistas somos . Abraço amigo

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