As competências que estarão em alta até 2025 segundo o FEM (Fórum Econômico Mundial) e que também aparecem nas Diretrizes Curriculares do MEC (Ministério da Educação) para os cursos de pós-graduação são raciocínio lógico e analítico; pensamento crítico; resolução de problemas; adaptabilidade e flexibilidade; aprendizagem ativa e comunicação e persuasão.

Desenvolver e manter todas essas habilidades em alto nível é uma tarefa improvável, logo, priorizar as competências necessárias para um objetivo específico é essencial, com a finalidade de alcançar sucesso e satisfação profissional. Um dos maiores erros que uma pessoa pode cometer é privilegiar qualidades técnicas e descartar as relacionadas ao perfil comportamental, pois, 9 em cada 10 profissionais são contratados pelo fundamento técnico e demitidos pela ausência de um comportamento assertivo, segundo o levantamento da Page Personnel. Conhecimentos e habilidades são utilizados na realização de tarefas e podem ser aprendidos mediante treinamentos. Dentre eles estão as habilidades intermediárias como comunicação, aptidões sociais, capacidade de inovar, contribuição para o desempenho da equipe, tomada de decisão, compartilhamento de experiências e resolução de problemas. São habilidades que podem ser desenvolvidas com êxito quando estão sendo aprendidas sob a supervisão de alguém que as possui. Quando o assunto são padrões éticos e valores, o conhecimento surge a partir da cultura, tradições e a visão de fundo através de experiências pessoais.

Sendo assim, habilidades podem ser concebidas a partir de métodos ou instrumentos, de maneira empírica ou resultantes de lições adquiridas através da prática. Utilizar ferramentas como o “Mapa das Competências” gera maior compreensão para tomar decisões factuais. Observar pessoas que possuam o conhecimento que desejamos com humildade para aprender com elas, nos ajuda a instruir-se de perspicácia, técnica, aptidões socioemocionais e como formular estratégias para nosso crescimento. Se formar novas competências é um desafio, saiba que 85% das profissões de 2030 serão novas, ou seja, ainda não foram inventadas. Ou desenvolvemos competências, ou concordamos com o fracasso.

Leia outras colunas da Hag Schultz aqui.

André Lopes