Imagine uma pessoa que nunca se exercitou antes e por algum motivo, decide iniciar uma atividade física. Alguns antes mesmo de ir para academia, encontram mil desculpas e procrastinam até que essa meta seja esquecida; outros vão nos primeiros dias e a dor muscular acaba sendo usada como justificativa para se afastar cada vez mais do objetivo. Poucas são as pessoas que vencem dores físicas e psicológicas, promovendo verdadeira superação. A dor da incapacidade, do fracasso e do desgosto, são sentidas apenas por aqueles que evitam a dor da disciplina e do enfrentamento. Este é apenas um exemplo simples do nosso cotidiano, mas poderia ser qualquer outro desafio. O indivíduo que dá o máximo de si para superar sua capacidade, aceitando toda a dor que virá a partir do desafio e da resistência, têm mais chances de obter sucesso e poder através do seu desempenho. É um ciclo: quanto mais saio da zona de conforto e atinjo o incomum, mais confiante e corajoso me torno para satisfazer minhas ambições.

Provocar mudanças exige paciência, decisões, renúncias, disciplina, planejamento e persistência. A maioria de nós deseja imensamente uma transformação positiva, mas evita o esforço ou sacrifício que ela demanda. Ignorar a competição cria acomodação e passividade, qualidades que levam à submissão. Compreendemos então que para alcançar o poder e crescimento, independente da área que desejamos, não basta apenas seguir passos ou técnicas. Assimilar a realidade em que estamos inseridos e focar ativamente na organização e disciplina para nos tornarmos excepcionais, é a única arte que deve ser dominada por quem deseja alcançar o poder. Não ter uma visão clara dos objetivos nos afasta de novos desafios e nos coloca num estágio arriscado de letargia física e mental.

Lembre-se que em nossa vida, tudo é limitado. O tempo é um recurso escasso, visto que não se compra tempo, além da nossa energia, do suporte de amigos ou família, dos recursos naturais… Tudo tem um limite, inclusive a própria vida! Seria quimérico pensar que nada se acaba. Logo, nossas escolhas definem nosso próprio valor de mercado, nossa essência e o que pensamos sobre nós mesmos. Nada permanece igual por muito tempo, portanto, ou você está crescendo, ou está morrendo. O que você escolhe hoje?

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André Lopes