Há cerca de 130 anos foram encontradas pequenas quantidades de ouro nas fontes onde hoje se localiza a Estância Ouro Fino.
A partir daí ocorreu a exploração de minérios na região durante um determinado tempo.
Só que esse ouro foi minguando.
A seguir as águas passaram a ser procuradas por moradores da região que acreditavam nas propriedades medicinais do líquido oriundo das fontes.
Tempos depois o casal Augusto e Dedé Mocellin adquiriu o terreno e após mais de 20 anos, a empresa passou a ter a denominação de Águas Ouro Fino.
Augusto trabalhava na empresa e Dedé ficou responsável pela estância.
Ela idealizou cada pedacinho com o intuito de preservar a natureza e CONSCIENTIZAR CADA UM QUE VISITASSE O LOCAL sobre a importância da água.
Lembro de ter visitado o local com uma das netas do casal na década de 80 e ter ficado hospedada nessa casa.
Tinha lareira e tudo ali dentro fazia você se sentir no interior de um chalé nos Alpes Suíços.
Já as piscinas, apesar da atração que exerciam, não dava coragem de entrar. Água muito gelada com origem direto das fontes.
A área era imensa. Foi sempre preservada para garantir a qualidade das águas que brotavam do solo.
Mas o que mais me chamou a atenção no lugar foi uma piscina onde os azulejos formavam mosaicos com o nome de cada uma das 4 netas e do neto.
A avó fez questão de expressar o amor aos netos em detalhes que deixaram o espaço ainda mais bonito e aconchegante.
Através de muito trabalho, a Família Mocellin tornou a Ouro Fino uma das marcas mais importantes de água mineral natural do Brasil.
Leia outras colunas da Karin Romanó aqui.
