HojePR

LOGO-HEADER-slogan-675-X-65

02/05/2024



Sem Categoria

A difícil arte da gerir pessoas

 A difícil arte da gerir pessoas

Existem diferentes estilos de gestão, assim como existem diferentes perfis de colaboradores.

 

Quando eu me refiro a gestão de pessoas eu não estou falando somente do RH (recursos humanos) mas eu estou falando do presidente da empresa, do gerente, do supervisor, dos líderes e gestores da empresa.

 

Não sei se é arte ou técnica, uns podem dizer que é pura técnica, porém tem alguns pontos que a técnica não nos ensina que é tratar o lado humano da gestão.

 

Trago aqui minha vivência, minha experiencia como consultora empresarial.

 

Ao longo da trajetória eu me deparei com diversos tipos de gestão, veja se você se encaixa em algum deles:

 

1. Paternalista – aquele que protege seus funcionários, que os trata realmente como filhos. Esses são aqueles que dão oportunidade para todos da equipe, algumas vezes acerta na promoção, outras não. Esse perfil tende a ouvir seus colaboradores e a cuidar de todos. Como é um gestor paternalista acontece de se magoar com seus colaboradores que muitas vezes não o reconhecem como um chefe que oportuniza o crescimento da equipe.

 

2. O Autoritário – é aquele que gosta de ganhar no medo. Normalmente é aquele chefe que se vê como chefe e acredita que a ordem dele é a que vale, independentemente da vontade do funcionário. Já encontrei esse perfil em donos de pequenas e médias empresas, então ele é o dono e pronto, ele quem manda. Esse perfil é aquele que não se importa muito com as pessoas, muitas vezes o colaborador é apenas mais um e, portanto, se o colaborador for embora, tudo bem, ele contrata outro. Esse perfil costuma pensar somente nele e não se importa no reflexo que essa postura pode causar em sua empresa. Funcionários incomodados e passageiros, usam a empresa somente como passagem, não tem comprometimento e não se sentem parte do time.

 

3. O super humano – esse é aquele que pensa em prol ao funcionário. Se preocupa com o bem estar, com bexigas no aniversário, com formas de dar feedback, com presentes e com benefícios. Esse muitas vezes olha mais para o funcionário do que para a própria empresa. Acobertando erros para não perder a amizade dos colaboradores acaba se machucando ao descobrir que seu colaborador não lhe é fiel. Nesses casos normalmente uma decepção pode deixá-lo frustrado.

 

4. O fantasma – esse é aquele que nunca está na empresa e quando está é só de passagem. Normalmente faz pose de super ocupado, mas infelizmente coloca seus assuntos pessoais frente aos negócios. É um chefe relapso que não se compromete com o time e muito menos com a empresa. Quando esse perfil é do dono da empresa acontece dele usar o dinheiro da empresa em benefício próprio e da família, independentemente se o negócio está bem ou não. Outro ponto desse tipo de gestor é que prefere passar sua responsabilidade a outras pessoas.

 

Esses são alguns dos tipos de gestores e líderes com os quais me deparo. Acredite tenho outros, como o super ocupado, o dono da razão, o submisso, …, mas a minha coluna iria ficar muito extensa e eu retomarei esse tema numa segunda etapa!

 

O importante é encontrar um ponto de equilíbrio entre o seu jeito de gerir e liderar e o jeito do seu time. Não existe uma receita mágica, mas tem que existir respeito, ética e princípios.

 

Leia outras colunas da Karla Küster aqui.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *