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Relações pessoais no trabalho

12/04/2023
karla

“Vivemos mais tempo no trabalho do que em casa” quem nunca ouviu essa frase?

 

Quem vive ou viveu no mundo corporativo sabe que essa frase é muito comum e faz todo o sentido. Hoje essa frase se depara com a nova realidade do home office, mas se engana quem pensa que trabalhar em casa reduz a carga horária e diminui a importância do relacionamento interpessoal.

 

Quem trabalha sabe o quão importante o trabalho é, não só para se manter financeiramente, mas também é importante para o contato social.

 

Que sentimento bom quando conseguimos fechar um novo contrato de um cliente que tanto almejamos, ou que bom sentir o gosto da vitória quando concluímos um projeto importante!

 

Assim também como é difícil quando discutimos com alguém ou vivemos um sentimento de derrota por algo que não deu certo naquele dia estressante de trabalho.

 

Sentimentos que quem vive a experiência do corporativo conhece muito bem.

 

Fica cada vez mais clara a importância de um bom ambiente de trabalho, isso ajuda muito a vencer as dificuldades do dia a dia.

 

Mas fica claro aqui também a importância do bom relacionamento interpessoal.

 

“Como é difícil depender do serviço dos outros!”

 

Dentro do mundo corporativo (empresarial) entendemos que os relacionamentos fazem com que o negócio funcione. Muitas vezes precisamos de outras pessoas ou de outras áreas para atender uma demanda e para que as coisas aconteçam precisamos sair de trás do computador e ir pessoalmente até a pessoa ou fazer uma ligação, caso não seja possível encontrar a pessoa fisicamente. Isso é relacionamento, isso é interagir, isso gera resultado.

 

Uma liderança deve estar preparada para falar com as pessoas. Deve estar preparada para tratar com conflitos e conquistar a confiança e o respeito de seus colaboradores, porque isso se traduz em resultado.

 

Quem nunca teve um gestor que descarregava todo o seu mau humor no time?

 

Situação muito delicada, mas que acontece muito nas empresas.

 

Sabe aquela gestora que chega com o “cabelo desarrumado” parecendo que acabou de acordar? Não mexa com ela! Ela vai te agredir!

 

Ou aquele gestor que acabou de ter filho e que não está dormindo bem a alguns dias? Esse também, tome cuidado que ele pode descarregar todo seu cansaço em cima de você!

 

Isso está certo? Não.

 

Gestores precisam ser treinados quanto a inteligência emocional. Gestores precisam saber tratar com pessoas, independentemente do tipo de negócio ou de departamento. Pessoas são pessoas.

 

Uma empresa é feita de pessoas e processos.

 

Um gestor que recebe uma chamada de atenção de seu superior deve ter a maturidade emocional de entender o que houve e repassar o problema para sua equipe, corrigindo e orientando. O gestor deve ter a habilidade de traduzir o que aconteceu, resolver o problema e depois garantir que não vai mais acontecer. A mensagem não deve ser repassada na mesma intensidade da que foi recebida.

 

Foco no problema. Primeiro resolve o problema, depois procura entender o que ocasionou o problema e depois corrige a origem do problema para evitar que aconteça novamente.

 

É importante o equilíbrio emocional para que a condução da equipe seja feita com sucesso e liderar suas emoções é fundamental. Isso trará resultados positivos para a empresa.

 

Novamente aqui destaco a importância de um RH presente nas empresas que olhem colaboradores e líderes e proporcionem treinamentos comportamentais, focados em relacionamento e controle emocional.

 

A qualidade de vida no trabalho não vem somente de bons salários, mas também do relacionamento humano. Vamos valorizar a gentileza, o respeito e o bem tratar as pessoas. Afinal vivemos mais tempo no trabalho do que em casa.

 

Leia outras colunas da Karla Küster aqui.

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