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02/05/2024



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Toda história tem dois lados

 Toda história tem dois lados

Quem já assistiu ao filme Malévola (Disney/2014) se admirou ao conhecer o outro lado da história da Bela Adormecida.

 

Durante muitos anos a Malévola era somente a bruxa má da história da Bela Adormecida, a bela princesa amaldiçoada que espetou seu dedo em uma roca de fiar e que caiu em um sono profundo de cem anos, sendo despertada pelo beijo apaixonado de um príncipe, um conto dos Irmãos Grimm, mas ninguém havia parado para pensar no porque dessa maldição lançada por essa bruxa, a Malévola.

 

Assim acontece o tempo todo no mundo corporativo.

 

Muitos são os gestores que não costumam buscar pelo outro lado da história. Muitos dos gestores ainda preferem acreditar em somente uma das versões e com essa versão tomar ações corretivas algumas vezes injustas e mal colocadas.

 

Por que tomar decisões é uma missão tão difícil? Tomamos decisões o tempo inteiro, desde as decisões mais simples na escolha de uma roupa até a mais complexa que é o desligamento de um colaborador.

 

Independentemente da decisão, o importante é que a decisão tomada seja assertiva.

 

No mundo corporativo tudo é baseado em decisões. Quando a empresa tem um processo claro, com responsáveis e indicadores de desempenho fica um pouco mais fácil de se tomar uma ação assertiva, mesmo as decisões mais complexas, como o desligamento de um colaborador pode ser mais fácil.

 

De qualquer forma o importante é sempre analisar os fatos, ouvir a opinião dos envolvidos, entender o que houve, levantar dados, conversar com a equipe, levantar números, tudo que possa ajudar na tomada da melhor decisão.

 

O problema precisa se entendido, sem levar em conta a emoção, olhando somente com a razão e sob o olhar da empresa. Aqui algumas perguntas poderosas para te ajudar a entender:

 

O problema é recorrente? Esse colaborador já foi alertado sobre esse erro e a consequência desse erro? Ele recebeu um feedback? Ele foi orientado?

 

O colaborador alguma vez relatou dificuldades em executar a função? Em algum momento ele levou alguma questão referente a esse problema?

 

Existe algum problema de relacionamento com a pessoa que trouxe o problema? O relato pode estar contaminado com emoção? Como é o relacionamento com outros colegas de trabalho?

 

O colaborador a ser demitido tem entregue resultado? Ele entrega o que lhe é pedido? A entrega é dentro do prazo?

 

A empresa tem um processo de avaliação de desempenho? Como foi a última avaliação desse colaborador?

 

Por fim, ao decidir pela demissão entenda qual será o efeito sobre a empresa.

 

Não tome nenhuma ação sem entender as consequências. Algumas vezes é recomendado esperar e se planejar de como trabalhar essas consequências.

 

Qual a função desse colaborador? Já tem alguém para colocar no lugar dele? Esse é um ponto muito relevante e que deve ser levado em conta ao se tomar esse tipo de ação.

 

Trouxe como exemplo um dos casos apontados como o mais difícil para um gestor, que é a tomada de decisão sobre uma demissão, mas as questões levantadas acima devem servir para ajudar a entender o quão importante é ter informações para que a tomada de decisão seja assertiva e que não leve a arrependimentos posteriores. Uma vez decidido e colocado em ação, não tem mais como voltar atrás. O mundo corporativo não aceita arrependimentos.

 

Leia outras colunas da Karla Küster aqui.

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