A cidade de Curitiba completa, neste dia 29 de março, seus 330 anos. A Capital do Paraná desponta em diversos cenários com seus indicadores sempre destacados em comparação a outras capitais, além das suas características marcantes e inconfundíveis de urbanismo e o perfil arrojado e empreendedor das pessoas que vivem no Município. Curitiba é realmente motivo de especial admiração e particularmente temos orgulho de aqui viver há 43 anos.

Neste artigo especial, nosso foco é tratar do que consideramos um grande presente de Curitiba para o Brasil, o Instituto das Cidades Inteligentes – ICI. Constituído formalmente em 1º de junho de 1998, a organização foi – e segue sendo – uma inédita e arrojada iniciativa. Foi um surgimento disruptivo, que materializou, no setor de Tecnologia da Informação, o quão saudável é a aliança estratégica entre Estado e Sociedade. O ICI mudou os padrões da informatização de prefeituras no Brasil e segue nesta missão.

Tivemos a especial alegria de presidir o ICI de 2013 a 2016, a pedido do Conselho de Administração, o que nos confere capacidade de termos apontamentos taxativos, pois conhecemos por dentro cada detalhe de tão importante iniciativa curitibana. Sabemos que a organização segue avançando fortemente e os passos de evolução são realmente surpreendentes. O compromisso técnico do Instituto está em seu DNA e isso certamente traz benefícios incomparáveis.

Atualmente, as cidades que desejam ser inteligentes contam com o ICI para a disponibilização de Tecnologia da Informação e Comunicação, com o desenvolvimento, com a operação e com o suporte de soluções. Oportuno destacar que o ICI disponibiliza linhas padronizadas, mas também atua sob medida, para suprir com eficácia a necessidade dos Municípios. Há uma linha completa de produtos e serviços em diversas áreas, uma estrutura consolidada à disposição do setor público brasileiro.

Como Organização Social sem fins lucrativos, o ICI segue inovando e revolucionando, fazendo um fantástico trabalho de integração com a indústria especializada e permitindo transformações que são exemplo. Interessante também que o ICI investe os resultados econômicos em pesquisas para o desenvolvimento de novos projetos e tem um olhar especial para a responsabilidade social. É uma iniciativa realmente exemplar, repleta de benefícios e diferenciais, um presente espetacular de Curitiba.

Com a disrupção gerada pelo ICI, os setores de Tecnologia da Informação e Comunicação, muitas vezes ineficazes, e especialmente nas prefeituras, servindo também para abrigar indicações partidárias e sem respaldo técnico, passaram a ter papel relevante de gestão das políticas públicas específicas dos municípios e de projetos de impacto, deixando a tecnologia para quem é especialista e eficaz. Também com o ICI mesmo Municípios de porte menor conseguem promover grandes transformações, afinal, com todo o portfólio de soluções que o Instituto oferece, existe uma democratização de ferramentas modernas e com toda a especialização direcionada para o serviço público.

O ICI é a materialização desse perfil único de Curitiba, uma cidade em constante movimento e que cresce de forma saudável e pujante. Todos devemos nos orgulhar e valorizar essa organização e, a partir dela, inspirar a Sociedade a buscar cada vez mais alianças em que o Estado seja apenas um coadjuvante. O futuro que todos queremos certamente passa por modelos como o do ICI. Por isso, cada vez que uma solução do Instituto é escolhida por uma prefeitura, estamos vendo o fortalecimento do que há de bom, do que há de mais avançado, do que há de mais promissor. E no final quem ganha é efetivamente a população.

Parabéns, Curitiba, por seus 330 anos e por ser a terra em que germinou e floresceu o Instituto das Cidades Inteligentes.

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André Lopes