O governo federal, em mais um capítulo de sua saga populista e irresponsável, aumentou o IOF, cravando outra facada no bolso do brasileiro. Alegam “ajuste fiscal”, mas é só mais um imposto para tapar o rombo de uma gestão que gasta como se inexistisse amanhã. Enquanto o empresariado e o cidadão comum amargam a carga tributária, o Planalto segue sem coragem para cortar despesas ou apresentar um Projeto de País para o desenvolvimento. É o Brasil refém do populismo e do personalismo.
Desde 2023, esse governo empilhou aumentos de impostos: IPI reforçado, PIS/Cofins ampliado e agora o IOF, que encarece crédito e operações financeiras. Quem paga? O pequeno empresário, que já luta contra juros altos e burocracia, e o trabalhador, que vê o salário minguar. Enquanto isso, a máquina pública engorda: cargos comissionados proliferam, e o gasto com propaganda oficial explode. Onde está a tesoura? Cortar privilégios, enxugar estatais, reformar o Estado? Nada. É mais fácil espremer quem produz.
A falta de um projeto de nação é gritante. O Brasil segue sem um rumo estratégico, só promessas. A presidência vende ilusões de “dias melhores”, mas entrega inflação e desemprego. Nossa competitividade desaba — países como Chile e Colômbia atraem investimentos com impostos menores e regras claras, enquanto aqui a carga tributária beira 35% do PIB. Somos um paquiderme no cenário global, perdendo espaço para quem faz o dever de casa. O empresariado, que gera empregos, é tratado como vilão, enquanto o governo posa de salvador.
E o Congresso? Dorme. O Legislativo, que deveria frear essa farra fiscal, está mais preocupado com emendas e alianças. A reforma tributária em implementação está longe de ser a tão esperada, que simplifica e desonera quem produz. A responsabilidade fiscal virou piada. Como disse Milton Friedman, “governos nunca aprendem, só as pessoas aprendem”. Mas até quando vamos pagar para aprender?
Você, leitor (a), aguenta mais esse peso? Por que o Congresso não reage? Cadê o Brasil que sonhamos, com liberdade para empreender e crescer? É hora de cobrar um governo que corte na própria carne, não na nossa. Comente: até quando vamos aceitar esse jogo?
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Considerando que todos os que estão investidos de poder para mudar esta situação não tem o mínimo interesse em faze-lo, resta-nos uma única saída – Paralizar totalmente a economia durante um período de pelo menos 60 dias. As consequências serão trágicas, mas o resultado compensará.
Deixar de esnobar e gastar jamais. .Esse desgoverno jamais teve austeridade..
Parabéns Luís Mário, mais um bom comentãrio sobre nossa situação política/financeira – vergonhosa.
Os “Poderes” constituídos pensam apenas em si, nunca no povo que os elegeu. Isso precisa acabar. Você, Luís Mário, com sólidos argumentos, comenta essa situação e aponta soluções. Continue, Luís Mário.
Infelizmente tamos vários brasis. Citar apenas alguns, o do governo que não tem limite de gastos, do poder legislativo, inexistente e na prática do “me dá cá e toma lá”, invertido mesmo, negocia vantagens pessoais para votar matérias, normalmente para prejudicar o povo e a economia, poder judiciário atualmente mandando mesmo no país, também com custos exorbitantes se considerarmos a crise que estamos atravessando e no comparativo com os gastos de outros países, o do povo que está totalmente desarticulado e dividido com nunca, enfraquecido, na sua maioria sem senso crítico.. Caro Luchetta, oportuno e cristalino seu artigo, Parabéns… Temos que reagir sim, demonstando nossa insatisfaçãocom tudo que aí está.
Infelizmente, grande parte dos deputados e senadores, atuam de acordo com seus intere$$e$ pe$$oai$.
Parabéns, por mais um ótimo texto.
Pura verdade
Este governo só tem projeto de poder. O que não entendemos é o legislativo sem a menor reação. A imagem que passa é que estão capturados pelo executivo (além do judiciário).
Não haverá nenhum movimento do legislativo para corrigir isto. Lamentável. É uma irresponsabilidade total…..judiciário dando um dia a cada três trabalhados, o legislativo fazendo emendas do relator na ordem dos 57 bilhões de reais e,bom executivo gastando o que não tem. O endividamento cada vez maior. Parabéns pela abordagem.
Irmão, estamos órfãos, o sistema é muito caro e está apenas na busca por se manter no poder, precisamos acordar.
Até quando nós homens justos e de moral elevado ficaremos omissos aos abusos daqueles que deveriam ser os nossos representantes
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