Com 100% de aproveitamento o Athletico visitou o Cuiabá com o objetivo de se manter na ponta da tabela.
No primeiro tempo o jogo iniciou com um equilíbrio das duas partes, com poucas chances de gol e muitas trocas de bola. Num lance despretensioso do Athletico, a bola sai para escanteio e aos 15 minutos, de cabeça, Léo abriu o placar. A partida mudou com o rubro-negro mais defensivo e o Cuiabá buscando o empate. Assim seguiu até o final da etapa, com chances perdidas pelo time da casa.
Já no segundo tempo, a partida seguiu no mesmo ritmo. O Athletico esperando o adversário e tentando buscar contra-ataque, mas não funcionou por muito tempo. Aos 14 minutos, Lucas Mineiro empatou em lance de escanteio. Com a igualdade, o jogo partiu para una troca de ataques, onde o Athletico acabou desperdiçando bons lances.
Aos 26 minutos, em falha de Palacios, o ex-Athetico Pedrinho, virou o jogo para 2 a 1. O Athletico tentou com mudanças, mas não conseguiu o empate até o fim da partida.
Com a primeira derrota na Série B o rubro-negro perde o embalo pela ponta da tabela e ganha como lição que, apesar de jogar melhor que o adversário, é preciso não falhar tanto nas jogadas decisivas. Barbieri terá uma semana cheia para ajustar o time.
Coritiba x Novorizontino: burocrático
O Coritiba chegou para a terceira rodada da Série B com a moral alta depois de uma vitória convincente contra a Chapecoense.
O jogo começou com o Novorizontino fazendo pressão na defesa alviverde e tomando o domínio do jogo. Com poucas jogadas ofensivas de ambas as partes o jogo rumou para um espetáculo de faltas e reclamações com a arbitragem. Nessa toada de jogo físico, aos 40 minutos os visitantes tiveram o zagueiro Dantas expulso depois de agredir Josué. Com um a mais o Coritiba, logo em seguida, erra na defesa e Aquino derruba o atacante Robson na área. O mesmo cobrou e Pedro Rangel defendeu, garantindo o empate na primeira etapa.
Voltando para segunda etapa, o Coritiba buscou tocar a bola para encontrar espaços na defesa adversária. Toques laterais e poucas infiltrações facilitavam a vida da defesa adversária. O treinador Mozart buscou colocar mais um atacante, Brumado, no lugar de um volante, Machado, para buscar mais alternativas no ataque.
As substituições, cinco, do Coritiba levaram a equipe a tocar a bola para as laterais e cruzar na área, sem nada acontecer efetivamente. Os visitantes tiveram mais um jogador expulso, aos 44 minutos, e mesmo assim os donos da casa não mudaram a estratégia ineficiente até o apito final.
Em um campeonato que todo jogo será uma final, o Coritiba não pode perder as oportunidades que teve nesta partida, com um jogador a mais por quarenta e cinco minutos e dois a mais por outros oito minutos. A falta de variação e a burocracia do esquema tático podem ser um problema no fim do ano.
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