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28/04/2024



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Genesis: rock progressivo radiofônico

 Genesis: rock progressivo radiofônico

Uma das mais importantes bandas do rock progressivo, sem dúvida, foi o Genesis. Desde o seu início, em 1967, arrebatou uma legião de fãs e seguidores. Nas décadas de 1960 e 1970, seu forte eram as apresentações teatrais e sofisticadas, devido aos excelentes músicos e a um vocalista performático, Peter Gabriel. Na década de 1980, as coisas mudaram. Tornaram-se um trio, com Phil Collins nos vocais e na bateria, Tony Banks, nos teclados e Mike Rutherford, no baixo e nas guitarras, alcançando um enorme sucesso nas rádios e nas listas de álbuns vendidos. O mais vendido, cerca de 15 milhões de cópias, foi Invisible Touch, 13º da sua incrível discografia. Produziu seis singles de grande sucesso.

 

 

Invisible Touch abre o álbum. É um verdadeiro clássico do pop rock dos anos 1980. Com seu refrão cativante e energia contagiante é um exemplo perfeito do estilo pop-rock acessível que a banda explorou com sucesso nesse período. “She seems to have, An invisible touch, Yeah, She reaches in, Grabs right hold of your heart, She seems to have, An invisible touch, Yeah, It takes control and slowly tears you apart”.

 

 

Tonight, Tonight, Tonight possui uma abordagem mais atmosférica e sutil em comparação com a anterior. Ela começa de forma lenta e gradualmente se desenvolve em uma música épica e dinâmica. Destacam-se as performances instrumentais impressionantes e a tensão emocional presente ao longo da canção.

 

Land of Confusion é uma das músicas mais reconhecíveis do Genesis. Aborda questões sociais e políticas com letras fortes e uma melodia marcante. A canção é impulsionada por uma linha de baixo pulsante e uma guitarra poderosa, enquanto o vocal de Phil Collins se destaca por sua intensidade.

 

 

In Too Deep é uma balada melancólica que oferece um momento de descanso após as faixas anteriores intensas. Apresenta belos arranjos de teclado, vocais emotivos e uma letra tocante. “You know I love you, but I just can’t take this. You know I love you, but I’m playing for keeps. Although I need you I’m not gonna make this. You know I want to, but I’m in too deep”.É uma música envolvente que mostra a capacidade da banda de criar baladas atmosféricas.

 

Uma música mais experimental, Anything She Does tem uma pegada mais progressiva e traz uma sonoridade única. Os teclados de Tony Banks são o destaque aqui, enquanto a seção rítmica conduz a música de forma enérgica. A faixa tem uma atmosfera misteriosa e cativante.

 

Domino é uma das faixas mais longas do álbum e mostra o Genesis em seu elemento progressivo. Dividida em duas partes, In the Glow of the Night e The Last Domino, a música apresenta mudanças de tempo, variações melódicas e letras intrigantes. É uma jornada emocional que destaca as habilidades musicais da banda. Um deleite para os fãs mais antigos.

 

Throwing It All Away é uma música melódica e suave. Os vocais de Phil Collins transmitem bem a mensagem da música, enquanto as guitarras adicionam uma camada extra de emoção. É uma faixa simples, mas eficaz.

 

 

Encerrando o álbum, The Brazilian é uma faixa instrumental animada que combina elementos de pop, rock e ritmos brasileiros. É uma escolha interessante para fechar o álbum, mostrando a diversidade musical do Genesis e sua disposição para experimentar.

 

Invisible Touch é um álbum pop-rock sólido do Genesis. Embora algumas faixas possam parecer mais comerciais em relação aos trabalhos anteriores da banda, o álbum ainda contém momentos de grande criatividade e habilidade dos músicos. Um álbum de rock para tocar nas rádios. Mas um álbum do bom e velho rock’n’roll.

 

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