HojePR

LOGO-HEADER-slogan-675-X-65

28/04/2024



Sem Categoria

Rainbow: a arte de fazer hard rock

 Rainbow: a arte de fazer hard rock

Long Live Rock’n’Roll! Uma das frases mais faladas pelos apreciadores do bom e velho rock’n’roll é o título do espetacular terceiro álbum da banda Rainbow, lançado em abril de 1978. Em 1975, logo após a sua saída do Deep Purple, o guitarrista Ritchie Blackmore fundava a banda com o vocalista Ronnie James Dio, Este álbum apresenta ainda, Cozy Powell na bateria, Bob Daisley no baixo e David Stone nos teclados. É o ultimo trabalho com Dio nos vocais, que um ano depois entraria para o Black Sabbath.

 

Long Live Rock’n’Roll, a faixa-título serve como um hino de celebração ao próprio gênero musical, com um refrão inesquecível e uma linha de guitarra marcante de Ritchie Blackmore, a letra enaltece a energia e o espírito do rock ‘n’ roll, destacando a importância da música na vida das pessoas. “It cries for you, It’s the least that you can do, Like a spiral on the Wind, I can hear it screamin’ in my mind, Long live rock’n’roll, Long live rock’n’roll, Long live rock’n’roll, Let it live.

 

 

Lady Of The Lake é uma canção mística que combina letras poéticas com um instrumental sensacional. A guitarra de Blackmore e a voz de Dio se complementam, criando uma atmosfera mágica que transporta os ouvintes para um mundo imaginário.

 

L.A. Connection tem um ritmo mais acelerado. A canção traz muita energia. A letra aborda temas como a busca pela fama e o estilo de vida em Los Angeles, embalada por riffs de guitarra poderosos.

 

Gates Of Babylon é uma das faixas mais épicas do álbum, caracterizada por sua complexidade musical e letras que remetem a um lugar místico e exótico. A mistura de elementos orientais na melodia e a habilidade instrumental dos membros da banda tornam essa música uma jornada emocionante. A melhor canção do álbum. “Look away from the sea, I can take you anywhere, Spend a vision with me, A chase with the Wind, Move closer to me, I can make you anyone, I think you’re ready to see, The Gates of Babylon.

 

 

Kill The King é uma canção intensa, impulsionada por riffs de guitarra rápidos e uma batida forte. As letras são carregadas de energia e agressividade, refletindo a atitude mais pesada e direta do hard rock/heavy metal da época.

 

 

The Shed (Subtle) é uma faixa instrumental que oferece um momento de descanso após a intensidade da faixa anterior. Apesar de mais suave, ainda demonstra a habilidade técnica e a versatilidade musical dos membros da banda.

 

Sensitive To Light retorna com um ritmo mais enérgico, com destaque para os vocais de Dio e os solos de guitarra de Blackmore. A música apresenta um equilíbrio entre agressividade e melodia.

 

Rainbow Eyes encerra o álbum de forma emotiva. Uma balada que mostra um lado mais suave da banda. A instrumentação acústica e a voz emotiva de Dio criam uma atmosfera serena e reflexiva, encerrando o álbum de forma brilhante. “No sighs or mysteries, She lay golden in the Sun, No broken harmonies, But I’ve lost my way, She had rainbow eyes, Rainbow eyes, Rainbow eyes.

 

O álbum exibe a habilidade técnica excepcional dos músicos do Rainbow, combinando letras envolventes com arranjos musicais poderosos. Com uma mistura única de músicas pesadas e momentos mais suaves, a obra captura a essência e a vitalidade do rock’n’roll. Do bom e velho rock’n’roll.

 

Encarte interno do álbum

 

Leia outras colunas do Marcus Vidal aqui.

1 Comment

  • Concordo com tudo o que vc disse, parabéns por chamar a atenção de uma obra prima de álbum, muitas vezes negligenciada! Longe Live Rock and Roll! Long Live Rainbow!

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *