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28/04/2024



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Soundgarden: a potência do Jardim Sonoro

 Soundgarden: a potência do Jardim Sonoro

Nesta coluna já comentei muito sobre a cena Grunge, surgida no início da década de 1990. Seu alicerce foram as bandas Nirvana, Pearl Jam, Alice In Chains e Soundgarden, a única que faltava ser mostrada por aqui. Então vamos lá! O álbum da semana é Superunknown, o quarto da discografia espetacular da banda. Produzido por Michael Beinhorn e a própria banda, foi lançado em 8 de março de 1994. Conta com os músicos Chris Cornell, nos vocais e guitarras, Kim Thayil nas guitarras, Bem Shepherd no baixo e Matt Cameron na bateria. Vendeu mais de 6 milhões de cópias, só nos EUA. Um sucesso de crítica e de público.

 

soundgarden

 

Let Me Drown, a faixa de abertura do álbum, começa com uma guitarra poderosa e uma batida intensa. Ela estabelece imediatamente o tom do álbum, com riffs pesados e vocais característicos de Chris Cornell. É uma introdução espetacular.

 

My Wave é uma explosão de energia, com um riff de guitarra infeccioso. A voz de Cornell brilha aqui, mostrando sua incrível amplitude vocal. A combinação de melodia e peso é impressionante.

 

 

Fell On Black Days é uma das faixas mais melancólicas do álbum, Apresenta letras introspectivas e um arranjo musical sombrio. É uma das canções mais emotivas do Soundgarden. “Just when everyday, Seemed to greet me with a smile, Sunspots have faded, And now I’m doing time, Now I’m doing time, ‘Cause I fell on, Black days, I fell on, Black days”.

 

Mailman é uma canção que combina elementos de rock alternativo e grunge de forma brilhante. A guitarra de Kim Thayil e a entrega vocal de Cornell são destaque aqui.

 

Superunknown, a faixa-título do álbum, é uma jornada musical expansiva e experimental. Ela apresenta mudanças de ritmo, instrumentação diversificada e uma atmosfera hipnótica. Uma das faixas mais ambiciosas da banda.

 

 

Head Down é mais direta. Mantém a energia do álbum. Os riffs de guitarra são pesados, e a banda está em sua melhor forma.

 

Black Hole Sun é a canção mais conhecida do álbum. É um clássico do rock dos anos 1990. Sua melodia envolvente, letras enigmáticas e o icônico videoclipe a tornam uma das músicas mais emblemáticas da década. “Black hole Sun, Won’t you come? And wash away the rain, Black hole Sun, Won’t you come? Won’t you come? Won’t you come?

 

 

Spoonman é uma das músicas mais rítmicas do álbum. Destaque para a percussão única de Matt Cameron. Apresenta uma performance vocal impressionante de Cornell.

 

 

Limo Wreck é mais obscura. Mantém o clima sombrio do álbum. Os vocais rasgados de Cornell acrescentam uma intensidade à faixa.

 

The Day I Tried To Live é outra música melancólica que lida com temas profundos. A composição é rica em camadas, com um final arrebatador.

 

Kickstand é mais curta e rápida e serve como uma injeção de energia no álbum. É uma mudança bem-vinda de ritmo.

 

Fresh Tendrils apresenta um groove envolvente e um refrão maravilhoso. O som é mais experimental em comparação com algumas das faixas anteriores.

 

4th Of July é uma das faixas mais pesadas do álbum. É uma viagem sonora intensa e sombria que captura a essência do grunge.

 

Half é uma balada emotiva. Cornell entrega uma performance vocal apaixonada, tornando-a impactante.

 

Like Suicide começa com um riff de guitarra suave e atmosférico, criando uma sensação de melancolia imediata. Chris Cornell oferece uma das suas performances vocais mais emocionais, alternando entre um sussurro melancólico e um grito poderoso, demonstrando sua incrível versatilidade vocal.

 

O álbum encerra com She Likes Surprises, que se destaca por sua atmosfera única, que é diferente da maioria das músicas mais pesadas e diretas do álbum. Ela demonstra a versatilidade da banda em explorar diferentes estilos e nuances musicais.

 

É um álbum incrivelmente diversificado e profundo que mostrou a versatilidade e a criatividade do Soundgarden. É uma obra-prima do grunge e uma parte fundamental da história do rock. Do bom e velho rock’n’roll!

 

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