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17/05/2024

PROGRAME-SE

Confira peças e mostras do Festival de Curitiba que retratam a representatividade da mulher

No Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta quarta-feira (8), preparamos uma lista de peças presentes na Mostra Lucia Camargo, além de algumas mostras dentro da programação do Fringe, no Festival de Curitiba, que abordam questões de gênero e da representatividade feminina. Ao todo, são sete peças e três mostras. Os ingressos estão disponíveis no site oficial e na bilheteria física do Shopping Mueller.

 

Confira a lista de peças

 

  • Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos

Data e horário: 3 e 4 de abril, às 20h30

Local: Teatro da Reitoria (XV de Novembro, 1299 – Centro)

A presença feminina no sistema prisional é o tema de “Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos”. A peça mostra mulheres que têm as vidas marcadas pelo encarceramento dos homens da família. O título faz referência às mulheres que transmutam as energias de violência e morte e reinventam realidades. “São elas que carregam o fardo, que são acometidas pelos desdobramentos do encarceramento de seus parceiros ou familiares, tendo a vida emocional, a segurança física e a situação financeira abalada. A mulher se torna a força e o sustentáculo da família, e também daquele que está em situação de cárcere”, argumenta o encenador Miguel Rocha, da Companhia de Teatro Heliópolis.

 

  • Ficções

Data e horário: 30 e 31 de março, às 20h30

Local: Teatro Guaíra (XV de Novembro, 971 – Centro)

O espetáculo, baseado no livro “Sapiens – uma breve história da humanidade”, mostra o universo de ficções e narrativas criados por um homo sapiens feminino. “Buscamos outra forma de falar sobre esse sistema de crenças e capacidade incrível que temos de inventar histórias e acreditar coletivamente nelas. Com a mulher ocupando espaços com um discurso feminino diferenciado, o diretor não via sentido fazer com um homo sapiens masculino”, afirma a atriz Vera Holtz. Além disso, a criação do espetáculo contou com a interlocução dramatúrgica de três mulheres.

 

  • Sobrevivente

Data e horário: 5 e 6 de abril, às 20h30

Local: Teatro Zé Maria ( Treze de Maio, 655 – São Francisco)

Em estreia nacional, Nena Inoue investiga as próprias origens no teatro documental em “Sobrevivente”, parte dois da trilogia iniciada pela atriz e o dramaturgo Henrique Fontes em “Para Não Morrer”, que valeu a ela o Prêmio Shell de 2019. O texto seguinte estava pronto quando Nena descobriu que tinha uma vó indígena. “A gente mudou, pois o tema da ancestralidade se impôs”, disse. A peça então fala da descoberta e suas consequências. “Quis contar minha história para mostrar os apagamentos que marcam a vida destas mulheres. Espero que as pessoas se contagiem a contar suas próprias.”

 

  • Stabat Mater

Data e horário: 28 e 29 de março, às 20h30

Local: Teatro Zé Maria (Treze de Maio, 655 – São Francisco)

A palestra performance “Stabat Mater” aborda a história da Virgem Maria ao longo dos séculos ao mesmo tempo que tenta dar conta do apagamento da mãe da atriz em seu espetáculo anterior, “Conversas com meu Pai”. A questão da maternidade também está presente no espetáculo.

 

  • E.L.A

Data e horário: 6 e 7 de abril, às 20h30

Local: Sesc da Esquina (Visconde do Rio Branco, 969 – Mercês)

Questões como beleza, saúde, política, feminilidade e acessibilidade estão presentes em “E.L.A”. A peça mescla vídeo, artes plásticas e dramaturgia por meio de colagens e textos autobiográficos que refletem sobre a aceitação e o nosso lugar no mundo.

 

  • O Que Meu Corpo Nu Te Conta?

Data e horário: 4 e 5 de abril, às 17h

Local: Casa Hoffmann (Dr. Claudino dos Santos, 58 – São Francisco)

Dispostos em um grande tabuleiro de corpos, os artistas do Coletivo Impermanente se revezam para revelar histórias autobiográficas em “O Que Meu Corpo Nu Te Conta?”. O espetáculo aborda temas como assédio, pautas identitárias, vícios e pressões estéticas.

 

  • Eu tenho uma história que se parece com a minha

Data e horário: 6 e 7 de abril, às 18h

Local: Casa Hoffmann (Dr. Claudino dos Santos, 58 – São Francisco)

A peça traz apenas mulheres em cena. Trata-se de uma performance instalação concebida por Tetembua Dandara e ativada pelo encontro de uma neta e sua avó, Dirce Poli, de 95 anos, com interferências de sua mãe, Neuza Poli, e de sua irmã, Mafoane Odara. O público é convidado a adentrar um espaço que pode remeter a uma sala de vó, quintal ou mesmo uma festa dos anos 90, podendo acompanhar como, quanto e onde quiser, as narrativas que vão sendo reconstruídas pelas vozes, sabores e olhares presentes.

 

Fringe também contará com mostras sobre o tema

 

  • I Mostra Canal Identidades

Além das peças citadas acima, dentro do Fringe acontecerá, no Canal da Música, a I Mostra Canal Identidades, que aborda, justamente, a temática de gênero. Ao todo, serão três espetáculos, todos de Curitiba. Destaque para “O Coração da Boca é a Língua”, um solo idealizado pela atriz Patrícia Cipriano sobre as memórias e experiências de uma mulher lésbica. Fora isso, a mostra ainda conta com duas palestras. Uma delas, ministrada pela atriz e pesquisadora Zi Arrais, explora a questão de gênero e a construção de poder na sociedade por meio da arte.

 

  • III Mostra Mujeres

Também no Fringe, a Mostra Mujeres foi criada por Cleo Cavalcantty e Luana Godin. O espetáculo Sobre Lendas e Mulheres, criado em 2012, começou a se desdobrar em diversas ações como a Oficina Mergulho aos arquétipos femininos e a Mostra Mujeres. Assim nasceu o projeto Sobre Lendas e Mulheres. O intuito da mostra é colocar a mulher como protagonista da arte apresentada em diversas linguagens artísticas e artesanais. A III Mostra Mujeres leva a arte de mulheres criadoras para a rua. Os espetáculos “As Três Marias na Cidade do Esquecimento”, “Lê Conto Agora e Já”, “Show Dançaaê” e “Sobre Lendas e Mulheres” ocorrerão este ano nas Ruínas de São Francisco e são gratuitos.

 

  • Mostra Solo, mas não só – Mulheres em rede

A mostra apresenta 5 espetáculos solos, duas rodas de conversas, uma abertura de processo e até festa, levando ao Fringe mulheres de 3 regiões do país e de 5 grupos teatrais diferentes, que atuam, produzem e criam, em áreas e temas distintos, de diversas gerações e unidas em um projeto colaborativo. Artistas conectadas em uma rede de experiências que mostram que elas não estão sozinhas e contribuindo assim para novas maneiras de agir e pensar a cultura no cenário atual.

 

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(Foto: Wesley Cardozo)

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