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Coritiba e Maringá decidem o Paranaense 2022

28/03/2022

A final do Campeonato Paranaense 2022 está definida. Coritiba e Maringá se enfrentam no Willie Davids na quarta-feira (30), às 20h, e fazem a segunda partida no Couto Pereira no domingo (3) às 16h.

 

O Coritiba empatou com o Athletico em 1 a 1 na tarde de domingo (27) no Couto Pereira. O Verdão jogava com o placar agregado a seu favor e somente precisava do empate para avançar para a final do campeonato. Novamente com Alef Manga marcando, o Coxa saiu na frente no primeiro tempo e conseguiu conter uma reação do Athletico na segunda etapa. O Coritiba agora enfrenta o Maringá na finalíssima e tenta quebrar um jejum de cinco anos sem título.

 

O primeiro tempo seguiu a mesma fórmula da partida anterior, um jogo movimentado e com chances de gols para ambos os lados. O Athletico chegou primeiro com um belo chute de Rômulo, o atacante arriscou perto da grande área e a bola passou perto da trave. Logo na sequência, Igor Paixão, quase abriu o marcador para o Coxa após driblar o zagueiro e a finalização parar no goleiro Santos.

 

O Furacão seguiu procurando o gol, teve outras boas chances com David Terans e Zé Ivaldo, porém, o balde de água fria caiu aos 35 minutos. Thony Anderson tocou em profundidade para Alef Manga, que avançou pela ala esquerda e, sem marcação próxima do lateral adversário, mandou uma bomba indefensável. Coxa novamente na frente. Precisando de dois gols para levar para os pênaltis, o Furacão sentiu o baque e apenas esperou pelo fim da etapa inicial.

 

Aos 7 minutos do segundo tempo, Dani Bolt cruza bola dentro da área e atinge o braço de Willian Farias. O juiz estava de frente para o lance e marcou pênalti para o Athletico. O volante alviverde ganhou o segundo cartão amarelo e foi expulso da partida. Após 5 minutos de bate-boca entre jogadores e arbitragem, Pablo vai para cobrança e iguala o marcador no Couto Pereira.

 

Com o relógio jogando contra, o Athletico subia para o ataque a todo custo, entretanto, quando não faltava pontaria para fazer o gol, os arremates paravam nas luvas de Muralha, que novamente fez uma partida segura. O Coxa ainda teve chances de matar o jogo com lances de Alef Manga aos 23 e Egídio aos 27 minutos, que fizeram Santos praticar boas defesas.

 

O técnico Gustavo Morínigo fez todas as substituições e fechou o seu time com uma linha de 5 defensores na reta final. O Furacão não tinha mais tática de ataque e somente tentava alçar bola dentro da grande área. O último suspiro do Athletico foi com chute de Jader de fora da área aos 45 minutos, que parou novamente em Muralha. Final de jogo, festa da torcida alviverde.

 

Maringá lutará por título inédito

Encerrando o domingo no estádio Willie Davids, o Maringá superou o Operário nos pênaltis e garantiu um lugar na final. Após a primeira partida terminar em empate por 1 a 1, o empate se repetiu, dessa vez sem gols. O Maringá viu um Operário superior nos 90 minutos mas contou com uma atuação de gala do goleiro Dheimison que fechou a meta do Dogão.

 

Mesmo jogando fora, o Operário não se acanhou diante do Maringá e dominou todo o primeiro tempo. Os 15 primeiros minutos foram de total pressão do Fantasma, com arremates de Paulo Sérgio, Reina e Marcelo, todos interceptados por Dheimison. O Maringá, quanto tinha a posse de bola, tentava controlar a partida no campo de defesa e desacelerar o ímpeto do adversário. Aos 21 minutos, o Dogão até chegou a abrir o placar com cabeçada de Matheus Bianqui, porém o juiz viu uma falta de ataque e o lance foi anulado.

 

Contudo, foi o único lance do time da casa durante o primeiro tempo. O Operário assumiu as rédeas da partida e continuou flertando com o gol. Na sequencia do gol anulado, o atacante alvinegro Thomaz acerta um voleio de frente com o goleiro, que novamente faz ótima defesa. Ao todo, foram seis lances perigosos que o Fantasma criou e o goleiro Dheimison defendeu com maestria.

 

O Maringá foi entrar na partida apenas no segundo tempo. Mais envolvente no jogo, a equipe mandate começou a ter mais oportunidades no ataque, porém, não levava tanto perigo para a meta do Fantasma. O Dogão até reclamou de pênalti aos 27, Felipe Saraiva fintou o marcador e foi derrubado na pequena área, o juiz não apitou e mandou seguir o lance. Próximo do fim da partida, o meia Reina, do Operário, mandou uma bomba de fora da área que parou na trave. Com o empate, as equipes foram decidir a vaga nas penalidades.

 

Nos pênaltis o Maringá mostrou competência e converteu todas as penalidades com Felipe Saraiva, Robertinho, Anderson Ceará, Brito e Ronald. Para o Operário, Paulo Sérgio, Thomaz e Rafael Chorão converteram os três chutes. O nome da noite era do goleiro Dheimison, que novamente brilhou e pegou a penalidade de Fernando Neto e classificou a equipe para a primeira final da história do clube.

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