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Crise com policiais representa quebra de hierarquia da gestão Ratinho

11/04/2022

A cada vez é mais visível que o governo Ratinho Junior perdeu o mando nas Polícias Militar e Civil. Não há mais local em que o governador possa ir sem que os manifestantes o desacatem ou o desrespeitem. Por lei, Ratinho é a maior autoridade das polícias, mas isto não é mais respeitado.

 

Ratinho vem se esquivando do problema. Criou uma falsa solução, votada na Assembleia Legislativa, propondo uma reestruturação, que não era o que os policiais queriam. Foi uma medida para enfiar pela goela uma resposta, que tinha como alvo a opinião pública, ao invés dos interesses das categorias.

 

Já passou da hora de Ratinho Junior sentar e conversar com os policiais. Tudo indica que os policiais manterão os protestos e estarão onde o governador estiver. Não haverá paz, sem o diálogo.

 

Ao empurrar com a barriga, o atual governo mostra que não tem o controle da segurança pública. E a insegurança é um ponto que assusta o eleitor, que reclama de furtos, roubos, assassinatos e feridos.

 

Como diz a música do Rappa:

“A minha alma tá armada e apontada
Para a cara do sossego!
(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz é medo
(Medo! Medo! Medo! Medo!)
Qual a paz que eu não quero conservar/ Pra tentar ser feliz?”

 

 

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