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20/04/2024



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Depois de dois anos, Curitiba registra 24 horas sem internamentos por Covid-19

 Depois de dois anos, Curitiba registra 24 horas sem internamentos por Covid-19

Pela primeira vez, desde o início da pandemia, Curitiba ficou 24 horas sem internamentos por conta da Covid-19. Esse marco, segundo a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba (SMS),foi registrado nesta terça-feira (22). “Pouco mais de dois anos após o primeiro caso de covid-19 na cidade, Curitiba registra o primeiro dia sem nenhuma internação pela doença. O Senhor nos fortaleceu em todas as dificuldades”, publicou o prefeito Rafael Greca nas redes sociais.

 

“Recebi a notícia com a mesma felicidade que recebi as primeiras doses de vacina. É gratificante e demonstra o resultado de todo o trabalho das nossas equipes de saúde”, afirmou a secretária Márcia Huçulak.

 

A cidade, que chegou a ativar 1.348 leitos SUS exclusivos para internamento de pacientes com sintomas respiratórios, conseguiu reduzir em 90% a necessidade desses leitos. Hoje são 137 leitos ativos, dos quais 57 são UTIs e outros 80 são leitos de enfermaria.

 

Nesta quarta-feira há 24 pessoas internadas em leitos SUS exclusivos para sintomáticos respiratórios, 13 deles em UTI. Nesta terça (22), eram 46 pessoas internadas. A taxa de ocupação dos 57 leitos de UTI SUS está em 23% e dos 80 leitos clínicos está em 14%. A SMS esclarece que os dados da ocupação de leitos em Curitiba são dinâmicos, com alterações ao longo do dia.

 

Queda nos internamentos

Mesmo com a alta de casos no início de 2022 devido à chegada da variante Ômicron, o percentual de internamentos por covid-19 entre as pessoas que testaram positivo para a doença caiu 86% em Curitiba. No ano mais crítico da pandemia, em 2021, 9,56% dos que se contaminaram necessitaram internamento e essa taxa caiu para 1,34% em 2022.

 

De acordo com Márcia Huçulak, essa queda de 2022 está intrinsicamente relacionada ao sucesso da vacinação iniciada em 2021. “Mesmo com o recorde no número de casos por causa da variante Ômicron, neste ano, temos observados menos complicações e menos desfechos graves percentualmente”, afirma.

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