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27/04/2024



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Diga não sem se sentir culpado

 Diga não sem se sentir culpado

Patrícia chegou no escritório cansada, pois seu filho estava doente e os dois não haviam dormido bem a noite passada. Ela é uma funcionária exemplar, extremamente competente, mas tem uma enorme dificuldade em dizer não quando lhe pedem algo. Até então, Patrícia nunca viu problema em agir assim, mas neste dia em especial, ela não estava mentalmente bem devido ao cansaço extremo. No final da manhã, já angustiada com o esforço tremendo que estava fazendo para concluir seu trabalho, recebeu um pedido da sua colega mais querida. Naquele exato momento, Patrícia desejou profundamente dizer não, mas não sabia como fazer de uma maneira que fosse assertiva, sem se sentir culpada.

Patrícia não é a única que passa por isso. Esse tipo de comportamento é muito comum por diversos motivos, como a crença nuclear de que “preciso ser agradável com todos para que gostem de mim” ou ainda, crenças culturais que envolvem a cultura da gentileza excessiva. Mas a verdade é que, saber a origem das nossas escolhas nem sempre resolve os problemas. A resposta que buscamos constantemente é: como agir diante disso?

Existem algumas estratégias que podemos utilizar. Uma delas se chama “alternativa de apoio” e facilita muito para aqueles que se sentem culpados ao dizer não. Ao utilizá-la, você precisa ter em mente o quanto está disposto a fazer pelo outro, utilizando como critérios o que é mais fácil, consome menos tempo, não tem custo financeiro ou, porque é algo que te agrada oferecer. Por isso, analisando os critérios citados, utilize as seguintes alternativas: “infelizmente não consigo, mas vou te apresentar alguém que pode te ajudar”; “não posso, mas vou compartilhar alguns vídeos e links que tenho com informações sobre isso”; “não consigo, mas vou te indicar um livro que vai te ajudar muito”; “não posso, mas vou te explicar como você pode resolver sozinho”. Estes são apenas alguns exemplos e você deve adaptar ao seu perfil e sua rotina. Lembre-se, o custo de dizer sim pode ter um preço muito grande e quem paga é você. Não espere uma situação como a da Patrícia acontecer, para que você descubra que preço é esse!

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