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29/04/2024



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Dire Straits: guitarras e hits

 Dire Straits: guitarras e hits

O ano de 1985 foi o da consagração do Dire Straits. Com o lançamento, em 13 de maio, do seu quinto álbum, ‘Brothers In Arms’, a banda alcançou sucesso e estrelato. Com produção de Mark Knopfler e Neil Dorfsman, o álbum vendeu mais de 30 milhões de cópias no mundo todo. Foi um dos mais executados nos anos de 1985 e 1986. E é espetacular.

 

A melhor sequência inicial de um álbum está aqui. So Far Away é uma canção extraordinária. O baixo é cadenciado e a bateria simples se encaixam perfeitamente nos riffs de guitarra e na voz suave de Knopfler. Uma preciosidade.

 

Money For Nothing é outra pérola. Uma parceria da banda com Sting (The Police) tem um início progressivo e logo explode a guitarra e seus riffs fabulosos. Aliás, um dos 10 maiores riffs de guitarra da história do rock. “Money for nothing and chicks for free”. A guitarra não para de solar. Espetacular. Uma obra prima dos anos 80.

 

Walk Of Life é um country rock com adição certeira de teclados. Outra canção de sucesso. Sua guitarra é maravilhosa e a voz de Knopfler é tão despretensiosa e preguiçosa que a torna sensacional.

 

Your Latest Trick é uma das melhores baladas oitentistas já compostas e executadas. O sax na canção é coisa de outro planeta. De outra dimensão. Uma canção sem erros. “But all I can do is hand it to you, and your latest trick”.

 

Why Worry é outra balada de grande sucesso. Uma country ballad. A guitarra é bem hillbilly e a levada é bem interiorana. Suave e melódica. Espetacular também.

 

Ride Across The River é mais uma balada. Quase que instrumental. Meio blues, meio country, tem percussão e uma guitarra influenciada por Carlos Santana. Os solos são espetaculares.

 

The Man’s Too Strong, outro country blues, parece ter saído de um western movie de Sergio Leone. Sua guitarra se destaca, parecendo tiros de rifles. Maravilhosa.

 

One World é puro rock. Baixo mandando na canção, guitarras solando o tempo todo, bateria simples e linear. E guitarras continuam solando. É a cara do Dire Straits. Fabulosa.

 

O álbum encerra com a faixa título, Brothers In Arms. Para mim, a melhor do álbum. A guitarra é a marca da canção. A voz de Knopfler declama uma letra espetacular. “You did not desert me, my brothers in arms”. Uma balada estonteante, com arranjos fantásticos, teclados simples e coesos. E a guitarra continua solando. E a voz continua declamando. E a canção continua emocionando. Emocionando todos os que curtem rock. O bom e velho rock’n’roll.

 

2 Comments

  • Uma belíssima resenha de um álbum realmente fabuloso.

  • A guitarra de Mark Knopfler é um patrimônio da humanidade. Ele consegue tirar o máximo da Strato.
    Seja em uma balada, em um country, com distorção, ou simplesmente a guitarra clean… É sempre perfeito!!!

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