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06/05/2024

OPINIÃO

Ecoparque pode mudar a história habitacional do país

opinião

Por Caio Gottlieb

 

Preparando-se para inaugurar em Cascavel a primeira “fábrica de prédios” do Brasil, construída para produzir os conjuntos pré-moldados que vão compor os edifícios do Residencial Ecoparque, o maior projeto habitacional em andamento no país, o empresário Francisco Simeão tem negociações bem encaminhadas para replicar a ideia em outros estados.

 

Não é por mera cortesia, aliás, que a lista de convidados para a solenidade inclui pelos menos dez governadores com os quais Simeão vem conversando sobre o empreendimento e que, se vierem participar da cerimônia histórica marcada para o próximo dia 23 de fevereiro, terão a oportunidade de ver em plena operação a colossal planta industrial importada da Alemanha e conhecer o futuro complexo residencial que dela brotará, integrando moradia, educação e trabalho.

 

Ocupando uma área de 180 mil m² localizada a 15 minutos do centro da cidade, a megaestrutura dotada de avançada tecnologia, que será, no gênero, a maior das Américas, tem custo orçado em 300 milhões de reais, incluindo o terreno dos prédios das edificações e sua infrastrutura, e capacidade para fabricar 20 prédios a cada seis meses, totalizando 2,4 mil apartamentos de padrão classe média alta, com financiamento disponível para 80% deles pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”.

 

Paredes, lajes, escadas e banheiros, incluindo as conexões elétricas e hidráulicas, saem em blocos prontos que são transportados para a área próxima reservada para a implantação do Ecoparque onde tomam a forma de prédios com belas e modernas linhas arquitetônicas, erguidas em meio a jardins, alamedas e praças, que constituirão um novo bairro, planejado sob os mais rigorosos cuidados ambientais, com creches, escolas, posto de saúde, comércio e serviços públicos.

 

Trata-se, sim, de um revolucionário projeto habitacional, predestinado a se transformar, se os governantes entenderem toda a sua dimensão, em modelo para o país.

 

Mas a grande motivação que levou Simeão a implementá-lo é o braço social do negócio, que prevê oportunidades para aumento de renda dos moradores e educação de alta qualidade para seus filhos.

 

Eterno visionário, sempre sonhando com um mundo mais justo, o ex-secretário de Indústria e Comércio do Paraná no governo José Richa, responsável pela mobilização de empresários e políticos que resultou na construção da Ferroeste, não abre mão de equipar esses condomínios com escolas públicas que ofereçam alfabetização bilíngue (português e inglês), ensino em tempo integral, atividades que estimulem a cidadania e planos de metas para os professores.

 

Homem plenamente realizado em todos os aspectos da vida, Chico Simeão, aos 75 anos, não precisaria enfrentar o ousado desafio de concretizar esse empreendimento para ganhar mais dinheiro.

 

Pode-se dar ao luxo de fazê-lo para deixar como legado um exemplo de verdadeiro amor à pátria.


Caio Gottlieb é jornalista e editor Artigo do site caiogottlieb.jor.br

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