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26/07/2024

Em março, políticos poderão trocar de partidos

Israel Reinsten

Faltam 20 dias para início janela partidária, período que permitem políticos eleitos de trocarem de partidos. E a previsão é que aconteçam mudanças por causa de arranjos nacionais ou de alianças, em torno dos governadores. No Paraná, alguns partidos como o PSB, PSDB, MDB, o novo União Brasil e PL serão os mais afetados com a migração de deputados estaduais e federais, alguns ganharão corpo e outros vão reduzir de tamanho.


PSB raquitíco

O PSB pode perder toda a sua bancada estadual por causa da possível aliança, em forma de federação entre o PSB e o PT. Por causa disso, já se fala na saída dos deputados estaduais Jonas Guimarães, Tiago Amaral, Alexandre Curi e Artagão Junior. Luiz Carlos Romanelli tem dito conversa com a base para também migrar de partido.


PSD forte

O PSD, partido do governador Carlos Massa Ratinho Junior, deve atrair do PSB, os deputados Tiago Amaral e Artagão Junior. Alexandre Curi e Jonas Guimarães também podem ir ao PSB, mas ambos conversam com o MDB. O partido do governador deve receber os tucanos Ademar Traiano e Paulo Litro. E possível o deputado Galo largue o Podemos , de Sérgio Moro, pelo PSD de Ratinho Junior.


Outras mudanças

Cristina Silvestri, do Cidadania, vai para o PSDB, acompanhando o filho, Cesar Silvestri Filho, o candidato ao governo do Paraná. Mabel Canto deixa o PSC para se tornar tucana.

Requião Filho estuda ir para o PDT ou para o PT, abandonando o MDB. Já se fala na hipótese de haver uma saída da família Lupion do União Brasil, por causa da aliança com o PSL e o crescimento da força da família Francischini no Paraná.

A estimativa é que mais deputados mudem de partidos. O que deve interferir é o acordo nacional em especial a formalização das federações partidárias. Nas federações, os partidos poderão se unir para apoiar qualquer cargo, desde que assim permaneçam durante todo o mandato a ser conquistado, ou seja 4 anos. A federação de partidos vale para eleições majoritárias, bem como para as proporcionais. Quem romper com a federação, seja partido ou político, perderá o direito a fundo partidário, entre outras punições.

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