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02/05/2024



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Entenda por que é hora de vacinar contra a pólio e o sarampo

 Entenda por que é hora de vacinar contra a pólio e o sarampo

Curitiba tem intensificado as ações de imunização na cidade com o objetivo de elevar o percentual das coberturas vacinais, estratégia que por décadas tem se mostrado efetiva na redução e até a erradicação de doenças que não têm tratamento e trazem grandes riscos de agravamento, sequelas e até a morte.

Entre as vacinas ofertadas, estão as que protegem contra a poliomielite e o sarampo, duas doenças que o Brasil já conseguiu erradicar no passado, mas que estão à espreita de oportunidades de retornar.

O sarampo tem casos confirmados em estados vizinhos, como São Paulo. Como é uma doença com alto poder de contaminação, o nível de alerta para a proteção de toda a população aumenta neste momento.

A poliomielite é outro caso que merece atenção redobrada atualmente, tanto que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realiza o próximo Dia D de Multivacinação neste sábado (20) ao mesmo tempo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação, do Ministério da Saúde.

“São doenças ligadas mais comumente à infância, mas que também podem acometer outras faixas etárias. É essencial que o curitibano se vacine o quanto antes e se proteja e contribua no reforço do ‘cordão sanitário’ que evita a circulação desses vírus na cidade”, diz o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides de Oliveira.

Na próxima semana, a Secretaria Municipal da Saúde também vai estender até as 21h o horário de multivacinação em cinco unidades de saúde, para possibilitar o acesso à vacina à noite.

Além da oferta do imunizante contra essas doenças no Dia D e no horário estendido, a SMS oferta continuamente essas doses em 106 Unidades de Saúde nos horários de rotina. Confira os endereços e horários no site Imuniza Já Curitiba.

A seguir, saiba mais sobre os riscos do sarampo e da pólio, formas de transmissão e os públicos-alvo que devem se vacinar contra essas duas doenças:

 

Poliomielite

Apesar de o Brasil não registrar casos da doença desde 1989, o vírus continua presente em outros países, aumentando a necessidade de medidas preventivas. Em julho, um caso da doença foi confirmado em Nova Iorque (EUA) e, neste mês, o vírus foi detectado no esgoto novaiorquino e de Londres (Inglaterra).

 

A doença

A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença infectocontagiosa aguda causada pelo poliovírus. A doença não tem tratamento específico. A principal ferramenta para evitar a doença é a vacinação.

 

Transmissão

A transmissão em crianças e adultos ocorre por contato direto pessoa a pessoa ou pelo do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes (ao falar, tossir ou espirrar).

 

Riscos

A poliomielite pode causar sequelas graves, como paralisia dos membros (em geral, das pernas), insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte. As sequelas estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro e não têm cura.

 

Vacinação

O público-alvo para a campanha são todas as crianças menores de cinco anos de idade. As menores de 1 ano serão imunizadas conforme a situação vacinal encontrada para esquema primário. Já os pequenos de 1 a 4 anos devem ser levadas para receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP – a “da gotinha”), desde que já tenham recebido as três doses do esquema básico.

 

Sarampo

O sarampo já esteve erradicado do Brasil, em 2016. Mas, com a queda das coberturas vacinais no país, foi aberta uma fresta para o vírus retornar. Em 2019, o país viveu um surto da doença e perdeu o status de país sem circulação do vírus transmissor.

Este ano, já foram confirmados 41 casos de sarampo no Brasil, nos estados do Amapá, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo (estado vizinho do Paraná), reforçando o alerta para as ações preventivas.

 

A doença

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, potencialmente grave, causada pelo vírus Morbillivirus, extremamente contagiosa, mais comumente entre crianças, mas que também atinge outras faixas etárias. Entre os principais sintomas estão febre, irritação ocular, corrimento nasal e manchas avermelhadas pelo corpo. Pode ser acompanhada de dor de cabeça e dor abdominal.

Não existe tratamento específico para o sarampo e a vacina é a melhor forma de combate à doença.

 

Transmissão

O vírus é transmitido pelo ar, na dispersão de gotículas de secreções das vias respiratórias ao tossir, espirrar, falar e respirar.

 

Riscos

Um dos riscos da contaminação do vírus do sarampo é que o organismo fica vulnerável a infecções virais ou bacteriana, causando complicações que vão desde otites e infecções respiratórias até sequelas como doenças neurológicas, surdez, cegueira, meningite, miocardite, nefrite, pneumonites e até causar a morte.

 

Vacinação

Além de vacinar as crianças, é importante que a população adulta jovem esteja imunizada contra essa doença, contribuindo para reduzir o risco de circulação do vírus.

O esquema vacinal prevê duas doses de vacina contra o sarampo: uma dose aos 12 meses de idade da tríplice viral (VTV – que protege contra sarampo, caxumba e rubéola) e uma dose da tetra viral ou SCRV (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela) aos 15 meses.

Adolescentes e adultos, menores de 30 anos, precisam ter tomado durante a vida duas doses de VTV ou SRC.

Em Curitiba, a SMS convoca para a vacinação contra o sarampo, todas as pessoas abaixo dos 30 anos e que receberam a segunda dose há dez anos ou mais. Essas pessoas receberão uma dose extra do imunizante, reforçando a barreira de proteção contra o vírus.

Adultos de 30 a 59 anos precisam ter tomado, ao menos, uma dose da VTV após 1 ano de idade. Quem não completou este esquema vacinal quando criança, precisa atualizar a carteira de vacinação.

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