“Caio Júnior – o ídolo, o ser-humano e sua inesquecível jornada” é a biografia do ex-técnico de futebol Caio Júnior, uma das vítimas do voo que transportava a delegação da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana, na Colômbia. O livro foi escrito pelo jornalista Adriano Rattmann, assessor de imprensa de Caio Júnior por 13 anos e será lançado no dia 14 de dezembro das 17h às 20h na Biblioteca Pública do Paraná, com a presença do autor e da família do biografado. A pré-venda inicia nessa quarta-feira (29), data em que se completa sete anos da tragédia.
A obra aborda desde a infância em Cascavel, no Paraná, até os últimos momentos em vida, dentro da aeronave da empresa boliviana LaMia. A biografia vai além das quatro linhas, mostrando o amigo, o pai, o marido e o ser humano que enfrentou e superou a depressão. O livro estará disponível para compra no site, por R$ 60,00.
Com artes criadas pelo filho mais velho, Matheus Saroli, o livro mostra os sistemas de jogos e esquemas táticos utilizados por Caio Júnior, oferecendo uma compreensão mais aprofundada das estratégias empregadas por ele ao longo de sua carreira em suas equipes.
Adriano Rattmann se aprofundou em estudos e pesquisas para trazer os bastidores da tragédia na Colômbia que vitimou 71 pessoas entre jogadores, dirigentes, comissão técnica, jornalistas e convidados.
Sobre Caio Júnior
Revelado pelo Grêmio, Caio Júnior foi artilheiro do Gauchão aos 20 anos e vivenciou a efervescência cultural dos anos 80 em Porto Alegre. Realizou o sonho de jogar na Europa onde passou oito temporadas em Portugal. Depois de ter a carreira quase interrompida devido a uma lesão, ressurgiu nos gramados para entrar na história do Paraná Clube como um dos principais jogadores na conquista do pentacampeonato paranaense em 1997.
Após aposentar as chuteiras, experimentou a função de cronista esportivo, professor de escolinha, coordenador técnico e auxiliar, até se firmar como uma das revelações entre os treinadores brasileiros.
Os surpreendentes trabalhos no modesto Cianorte e no Paraná Clube, abriram possibilidades nos maiores mercados do futebol brasileiro, comandando equipes como o Palmeiras, Flamengo, Botafogo, Grêmio, Vitória, entre outros. Fora do Brasil, viveu momentos de glória principalmente no Qatar e nos Emirados Árabes, onde conquistou títulos e independência financeira.
Na Chapecoense, vivia um momento de satisfação pessoal e profissional, a ponto de afirmar que “se morresse, morreria feliz porque conseguiu tudo que quis na vida”.
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(Foto: Divulgação)