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28/04/2024

CARRO&CIA.

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Fiat Fastback vai disputar clientes de Tracker, HR-V, Creta e T-Cross

 Fiat Fastback vai disputar clientes de Tracker, HR-V, Creta e T-Cross

O Fastback, novo SUV com linhas de cupê feito pela Fiat em Betim (MG), chega com um recado claro aos concorrentes. O posicionamento de mercado é cirúrgico e mira o coração da gama de rivais como Chevrolet Tracker, Honda HR-V, Hyundai Creta e Volkswagen T-Cross. Com preços sugeridos de a partir de R$ 129.990, a novidade se destaca pelo desenho, lista de equipamentos e porta-malas, de 600 litros.

O Fiat Fastback tem 4,43 metros de comprimento. Ou seja, é 16 cm maior que o Tracker, tem 9 cm a mais que o HR-V, 14 cm a mais que o Creta e 23 a mais que o T-Cross. Porém, seu entre-eixos, de 2,53 m, é menor que o dos rivais.

De série, há itens como faróis e lanternas full LEDs, frenagem automática de emergência e sistema multimídia com tela de 8,4 polegadas, por exemplo. Entre os recursos semiautônomos de condução, há assistente de permanência em faixa de rolagem. Além disso, o carro traz farol alto automático, câmera e sensores de obstáculos atrás, carregador de celular sem fio, freio de estacionamento eletrônico e rodas de liga leve de 17″.

As versões Audace, de entrada na linha, e Impetus, tabelada a R$ 139.990, têm motor 1.0 turbo flexível de três cilindros e até 130 cv de potência, com etanol. Para essas, o câmbio é automático do tipo CVT.

A Limited Edition Powered by Abarth, a R$ 149.990, traz o 1.3 turbo flexível de até 185 cv e 27,5 mkgf logo a partir das 1.750 rpm. Com câmbio automático de seis marchas, o novo SUV pode acelerar de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos, de acordo com dados da Fiat.

O Fastback utiliza a mesma arquitetura modular MLA do Pulse, criada a partir da base dos compactos Argo (hatch) e Cronos (sedã). Porém, no novato ela traz atualizações, por exemplo, na parte eletrônica, nos balanços dianteiro e traseiros e na mecânica.

A dianteira vem do Pulse, mas há uma novidade: o desenho de faróis é ligeiramente mais delgado e harmônico. Nas extremidades do para-choques, dois vincos verticais servem de tomadas de ar para refrigerar os freios.

Na cabine há novos bancos traseiros, mais inclinados em relação aos do Pulse, além de nova provisão do teto, por causa da maior inclinação atrás e da grande tampa do bagageiro. Segundo a Fiat, 87% da carroceria é feita de aço de alta resistência. As suspensões garantem boa estabilidade ao SUV.

Segundo a marca, na cabina há 15 nichos. Na prática, porém, os passageiros ainda sentirão falta de mais profundidade em alguns porta-objetos.

Mas há pontos geniais, como a base de recarga sem fio para celulares, que é refrigerada. Isso reduz o risco de o smartphone superaquecer.

Além dos dois air bags frontais obrigatórios por lei, há bolsas dianteiras laterais de dupla função, para tórax e cabeça, em todas as versões, totalizando seis air bags. Controles eletrônicos de estabilidade e de tração, freios ABS com função off-road, frenagem automática de emergência e assistente de arranque em ladeiras também vêm de fábrica.

Avaliamos a versão de topo, única disponível para o test drive. Nela, o motor 1.3 turbo e o câmbio automático sobram. O conjunto garante desempenho bem interessante. Isso se deve, em parte, ao baixo peso do SUV, de 1.304 kg.

Nos cerca de 100 km do trajeto, o Fastback mostrou vigor nas arrancadas e ultrapassagens, além de retomadas de velocidade suaves e progressivas. Com apenas dois adultos e mochilas a bordo, os freios a disco na frente e a tambor atrás deram conta do recado.

Na cidade, o Fiat roda, em média, 7,9 km/l com etanol e 11,3 km/l com gasolina.

(Estadão Conteúdo)

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