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02/05/2024



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Gestão estratégica no RH

 Gestão estratégica no RH

De acordo com a Revista Exame de agosto de 2022, de janeiro a maio desse ano, 2,9 milhões de pessoas pediram demissão no Brasil.

E quer saber? O perfil de quem está pedindo demissão é de profissionais com faixa etária de até 29 anos.

Por quê?

Porque esses profissionais não aceitam mais qualquer coisa, não querem mais trabalhar por trabalhar, eles querem um lugar onde eles encontrem desafios, aprendizagem, crescimento profissional e qualidade de vida.

A pandemia colaborou muito com esse novo olhar. A pandemia trouxe o novo formato de trabalho. Agora é possível sim, trabalhar home ou em qualquer outro lugar do mundo! Já dá para cantar a música de Charlie Brown Jr lançada em 1997: “Meu escritório é na praia, eu tô sempre na área”.

E as empresas o que precisam fazer?

Precisam entender o quanto antes que precisam cuidar das pessoas que estão na empresa.

Sabe aquele “departamento pessoal” que cuidava puramente de contratação, desligamento, férias, vale transporte, folha e holerite, não existe mais, agora mais do que nunca o departamento se chama Recursos Humanos e esse departamento precisa ter um cuidado especial para com os colaboradores da empresa.

Dentro de muitas empresas, perante os demais departamentos, o RH muitas vezes era injustamente considerado como “um mundo paralelo”, aquele departamento, que apesar de se chamar recursos humanos não se envolvia com os funcionários.

E sabe por que? Muitas vezes por conta da sobrecarga das funções operacionais.

Hoje algumas empresas terceirizam as funções operacionais de RH para empresas especializadas ou para os escritórios de contabilidade que já fazem folha de pagamento. Outras empresas contratam sistemas operacionais que já contemplam produtos de RH como cálculo de folha, banco de talentos e ferramentas de avaliação de desempenho.

O RH precisa urgentemente deixar de ser puramente operacional para ser estratégico. O RH precisa ter mais tempo para olhar para o colaborador.

O funcionário da empresa é o cliente interno e ele precisa ser tratado como tal. Ele precisa ser ouvido.

O home office veio para ficar. Confesso que o home office já existe há muito tempo, mas sempre muito cercado de preconceitos e cuidados até mesmo desnecessários, quando o RH se preocupava mais com um “processo trabalhista” do que com o bem estar do funcionário.

É possível ter um trabalho remoto com metas cumpridas, isso pode acontecer mesmo longe da empresa. É uma questão de combinar o que se espera.

Cabe ao RH se preocupar em ter estratégias de comunicação, treinamento, desenvolvimento e metodologias que garantam crescimento e promoções.

Muitos são os profissionais do mercado, que como a revista Exame trouxe pediram demissão logo após a pandemia para buscar empresas flexíveis, que permitem o trabalho híbrido, com atendimento remoto e reuniões presenciais esporádicas.

O profissional hoje precisa estar engajado, comprometido com os objetivos da empresa e deve ter ciência que pode se desenvolver dentro da empresa.

As empresas? Precisam estar preparadas. Precisam estar organizadas, ter controles, indicadores e processos. Precisam ter gestores preparados para o novo profissional. Precisam buscar profissionais de RH que tenham o olhar estratégico e entendam as pessoas, que ouçam os funcionários, que entendam casos de doença, afastamento, licença maternidade, desenvolvimento, crescimento e clima organizacional.

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