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04/05/2024

Há 50 anos Portugal trocou a ditadura pela liberdade

cravos

Há 50 anos, em 25 de abril de 1974, o movimento que entrou para a história com o poético nome de Revolução dos Cravos pôs fim à ditadura em Portugal. Era tempo. O período de exceção imposto por Antônio Salazar e continuado com Marcello Caetano durou mais de quatro décadas.

 

“O 25 de abril marca a data em que os portugueses conquistaram o valioso bem da liberdade. Esse movimento serviu de exemplo e inspiração para nós, brasileiros, argentinos, uruguaios e paraguaios, que na América do Sul também batalhávamos pelo fim das sombrias ditaduras militares”, ressalta José Augusto Araújo de Noronha, presidente do Conselho de Colégios e Ordens de Advogados do Mercosul (Coadem), que nesta data histórica para a luta pela democracia se reúne em assembleia geral, em Assunção.

 

O Coadem é formado pela Federação Argentina de Colégios de Advogados, pela Ordem de Advogados do Brasil (OAB) e pelos Colégios de Advogados do Paraguai e do Uruguai. Os quatro países viveram tempos de exceção e contaram com a força da advocacia na luta pela redemocratização.

 

Noronha ressalta que no Brasil a Ordem dos Advogados do Brasil, instituição que representa no Coadem, consegui captar o espírito do tempo e unir a sociedade na luta pela democracia. O movimento pela abertura começou nos meses seguintes e teve seu auge em Curitiba, na histórica VII Conferência Nacional dos Advogados, com o clamor pela volta do Habeas Corpus. “Lutar pela liberdade é a missão da advocacia em qualquer tempo e lugar. Essa é a diretriz que nos orienta também no Coadem, âmbito em que buscamos fortalecer a advocacia de todo o Mercosul”, resume.

 

A onda de liberdade foi embalada pela canção “Grândola, Vila Morena” que se tornou o hino do movimento.

 

Cravos rubros

A revolução portuguesa ganhou seu nome graças ao gesto espontâneo de Celeste Caeiro, uma garçonete portuguesa que colocou um cravo vermelho na ponta do fuzil de um soldado. O gesto foi sendo repetido e apoiado pelas floriculturas a ponto de ter se convertido em ícone do pacifismo do movimento. Com flores nos fuzis e baionetas, quase não houve derramamento de sangue.

 

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