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27/04/2024

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Lewandowski toma posse e diz que combate ao crime precisa ir além de ‘ação policial enérgica’

 Lewandowski toma posse e diz que combate ao crime precisa ir além de ‘ação policial enérgica’

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski tomou posse, nesta quinta-feira (1), no comando do Ministério da Justiça. Ocupando o lugar de Flávio Dino – indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar uma vaga no Supremo –, Lewandowski se comprometeu a colocar a segurança pública como uma de suas maiores preocupações.

 

O novo ministro afirmou que a área, ao lado da saúde, é um problema histórico no Brasil, e que cresceu “muito em complexidade” ao citar a expansão do crime organizado.

 

“O combate à criminalidade e à violência, para ter êxito, precisa ir além de uma permanente e enérgica repressão policial. Demanda a execução de políticas públicas que permitam superar esse verdadeiro apartheid social e continua segregando boa parte da população brasileira”, disse.

 

Lewandowski também afirmou que continuará o trabalho do seu antecessor no comando da pasta. “Cumprimento com muito carinho e efusão e agradecendo por ter me deixado o ministério perfeitamente aparelhado e em ordem, o meu antecessor Flávio Dino, que assumirá agora por breves dias o Senado Federal e certamente brilhará como integrante da Suprema Corte deste País”, disse o novo ministro em seu discurso de posse.

 

O discurso de Lewandowski também contou com agradecimentos a diversas autoridades que estiveram presentes na cerimônia no Palácio do Planalto, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, além de diversos outros representantes dos Três Poderes.

 

Lula admite ‘preocupação’ em tirar Dino do Ministério

Na cerimônia, o presidente Lula admitiu ter ficado preocupado em retirar Flávio Dino do Ministério da Justiça por conta da “colaboração política” que ele exercia no governo. De acordo com o chefe do Executivo, a escolha de um nome ao STF “martiriza”.

 

“Confesso que eu dizia para Janja que, muitas vezes que eu tinha que escolher o ministro do STF, pensava: ‘Quem? Mulher, homem, preto, branco, de qual Estado, qual personalidade? E isso é uma coisa que martiriza a gente”, disse o presidente.

 

Lula afirmou que, para a Corte Suprema, não se pode escolher a pessoa por ser “amigo ou companheiro”. “Tem que escolher alguém que dá conta da função que vai exercer a partir deste momento.”

 

O presidente confessou ter preocupação em tirar Dino diante do diálogo que ele tinha com os Poderes e partidos políticos. Na avaliação do petista, Dino prestou “trabalho extraordinário” como ministro e homem da política para além de sua tarefa na pasta. Ele comentou que Dino, nas vezes que foi convidado a ir ao Congresso Nacional prestar esclarecimentos, não tinha preocupação em ser ofendido.

 

A cerimônia desta manhã contou com a participação de diversas autoridades dos Poderes. No discurso, Lula afirmou que a grande presença de ministros da Corte Suprema é uma “demonstração de afeto” a Lewandowski e Dino.

 

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