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17/05/2024

Lula e Bolsonaro vêm brigar por votos no Paraná

Nos próximos dias, o Paraná será o palco de uma disputa por votos. Em dois dias diferentes, estarão no Estado o presidente Jair Bolsonaro (PL), no dia 16, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dia 17. Bolsonaro será recebido em Londrina e Lula em Curitiba.

Segundo a pesquisa eleitoral Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (14), Lula obteve 42% das intenções de voto, ante 34% de Bolsonaro. Em relação à rodada anterior do levantamento, divulgada em 7 de setembro, o candidato do PT oscilou 2 pontos para baixo, enquanto o chefe do Executivo se manteve no mesmo patamar. E um dos fatores que mostraram a perda de votos está a ampliação da intenção de votos em favor de Bolsonaro na região Sul do Brasil. O instituto mostra 2%.

No quartel-general do PT, a ordem para a tropa é do máximo empenho. O objetivo é evitar que Bolsonaro se distancie de Lula. Há uma semana, Bolsonaro e Lula estavam empatados tecnicamente no Paraná, segundo pesquisa do IPEC, antigo Ibope. E mesmo não estando a frente, o empate no Paraná e no restante do Sul do Brasil é considerado positivo pelos petistas. Afinal no Nordeste o predomínio é do PT.

Já Bolsonaro chega triunfante no Estado. Ele se sente bem no Paraná, onde já disse ser sua segunda casa. Ao ir para Londrina, uma cidade com forte influência do Agro, Bolsonaro deve reunir muitos apoiadores. Bolsonaro visita a ExpoLondrina, uma das maiores feiras agrícolas do Brasil, ao lado do governador Ratinho Junior (PSD) e outros candidatos alinhados ao presidente. Com o apoio do setor agrícola, o presidente chega disposto ampliar a distância, com um discurso extremamente conservador.

 

Requião

Enquanto Bolsonaro estará ladeado do governador Ratinho Junior, que tem alta popularidade, Lula chega no Estado num momento decisivo para o ex-governador Roberto Requião (PT). Apesar de Lula ter esboçado alguma reação (quase que dentro da margem de erro), Requião é um palanque que empolga pouco os paranaenses. O PT tem trabalhado para aderir sua imagem a de Lula. Mas ainda que cresça alguns pontos nos trackings das campanhas, não mostra uma curva ascendente que indique a virada.

Por isto, a aposta em Lula é para retirar da inércia a campanha de Requião. Se vai dar certo, só na próxima semana, e com mais pesquisas, será possível medir o impacto das vindas de Bolsonaro e de Lula.

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