O Ministério Público do Paraná (MP) deflagrou, nesta quarta-feira (25), a Operação Fração, que apura crimes contra a administração pública, especialmente de concussão e lavagem de capitais. O alvo das investigações é o deputado estadual Ricardo Arruda. Há suspeita de exigência da prática de rachadinha nos salários do gabinete de Arruda.

 

A operação cumpriu 10 mandados de busca e apreensão. Os agentes do Gaeco estiveram na casa e, também, no gabinete do deputado na Assembleia, de onde levaram documentos e computadores. De acordo com o MP, a residência de outros servidores públicos também foram alvo de busca e apreensão e um dos mandados foi cumprido em São Paulo.

 

A ação foi executada por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPPR, e teve apoio da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo. Os mandados foram expedidas pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná e foram executadas em Curitiba e nas cidades paulistas de Espírito Santo do Pinhal e São Paulo. O processo corre sob sigilo. A Assembleia Legislativa colabora com as investigações.

 

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