Deve ficar para 2 de abril a saída de todos os secretários estaduais que vão concorrer um cargo nas eleições deste ano. Por enquanto, apenas a data foi batida e será no prazo final da data de desincompatibilização. Mas os nomes dos sucessores ainda está na mesa do secretário chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, que estuda como acomodar alguns aliados e também ajudar deputados suplentes a se manterem na Assembleia até o fim do ano.
Sairão os secretários da Saúde, Beto Preto (PSD), da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex (PSD), da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost (PSD), do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes, e da Administração e Previdência, Marcel Micheletto (PL). Todos já indicaram seus sucessores, que no caso são os diretores-gerais. Mas nenhum ainda teve o martelo batido de que o governador Ratinho Junior vai sacramentar esses nomes.
Na equação de Ortega, a saída dos titulares da pasta implicaram em abertura de vagas de cargos em comissão, pelo menos 50 vagas, que ajudarão a acomodar aliados regionais, que poderão ajudar na reeleição do governador Ratinho Junior. Mas o principal é que o governador deu a Ortega a missão de manter os deputados Hussein Bakri (PSD), líder do Governo, e Gugu Bueno em seus cargos na Assembleia Legislativa. Ambos são suplentes e perdem o cargo com o retorno de Márcio Nunes e Marcel Micheletto.
Ortega é jeitoso e tem sido estratégico nas formações das alianças, qualidades que o ajudam nessa tarefa. Mas essa equação só será fechada na semana que vem. O que é um prazo enorme para a ansiedade dos políticos.