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27/04/2024

MÚSICA

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Paul McCartney lembra antigos shows e fala sobre uso de IA em ‘Now and Then’

 Paul McCartney lembra antigos shows e fala sobre uso de IA em ‘Now and Then’

Paul McCartney defendeu o uso equilibrado da Inteligência Artificial para músicas ao falar sobre dueto com John Lennon em I’ve Got a Felling na turnê Got Back e do novo lançamento dos Beatles, Now and Then, que utiliza arranjos vocais antigos de John Lennon, em entrevista que foi ao ar no programa Conversa com Bial na noite da última sexta-feira (1).

 

Apesar de destacar o cuidado que se deve ter com o uso de tecnologias que “podem nos enganar” e fazer pessoas dizerem coisas que não foram ditas, Paul destacou que o trabalho com o produtor Peter Jackson apenas limpou os vocais de John Lennon e não os alterou de fato. “Quando tentamos isolar a voz do John para o novo disco Now and Then, eu perguntei ao Peter se ele conseguiria fazer isso e ele e a equipe dele fizeram tão claro e bonito que conseguimos terminar o disco e separar a voz do John sem nada no fundo. Então disse que poderia fazer isso com I’ve Got a Felling e poderíamos tocar ela ao vivo. É um momento muito especial.”

 

Para Paul, a nova música conversa muito bem com os clássicos dos Beatles e conseguiu trazer a essência do grupo como nos antigos tempos. “É a última vez que vamos conseguir fazer isso.”

 

Paul também demonstrou uma memória afiada ao relembrar de alguns dos muitos shows que realizou no Brasil durante a carreira. Dentre as lembranças, ele afirmou que no primeiro show realizado no País, em 1990, no Maracanã, sua equipe estava na plateia e afirmou que havia pessoas “fazendo amor” na multidão. “Eu não vi isso. Eu gostaria de ter visto isso.”

 

Apesar da insistência do entrevistador em perguntas repetitivas voltadas a uma possível paixão de Paul pelo Brasil, que não foi assumida, um dos momentos marcantes da entrevista foi sobre a ausência dos Beatles no País durante todos os anos de atividade. “A verdade é que nós simplesmente ouvíamos nosso agente”, respondeu Paul. “Ele nos dizia: ‘vocês vão para o Japão’, e nós dizíamos ‘OK’, e íamos para o Japão. Então, se ele nunca mencionasse o Brasil, nós nunca viríamos aqui.”

 

Para Paul, esse processo mudou ao longo dos anos. O músico, que fez um show surpresa para 420 pessoas no Clube do Choro, em Brasília, nesta semana, revela que hoje tem mais poder de escolha. “Eu posso dizer para o meu produtor: ‘Quero ir para o Brasil, é possível?’”

 

Em sua mais longa passagem pelo Brasil, Paul ainda se apresenta em Belo Horizonte neste final de semana, em São Paulo nos dias 7, 9 e 10, em Curitiba no dia 13, e no Rio de Janeiro no dia 16 de dezembro.

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(Foto: Reprodução)

(Estadão Conteúdo)

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