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28/04/2024



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Pearl Jam: a estreia do grunge

 Pearl Jam: a estreia do grunge

Um dos maiores álbuns dos anos 1990, sem dúvida, foi o de estreia do Pearl Jam. Ten já se tornou clássico para os ouvintes. Lançado em 27 de agosto de 1991, com produção da própria banda e de Rick Parashar, alcançou a extraordinária marca de 13,5 milhões de cópias vendidas, alavancando a estética grunge, mesmo que a banda não gostasse dessa alcunha. Eddie Vedder (vocal), Stone Gossard e Mike McCready (guitarras), Jeff Ament (baixo) e Dave Krusen (bateria), saíram de outras bandas em Seattle para formar o Pearl Jam. E marcaram para sempre o rock mundial.

 

Once dá a largada no álbum. Com um início soturno e caótico, que repentinamente é quebrado com o poder das guitarras e uma bateria compassada e pesada. O baixo de Ament dá todo o andamento da canção. Vedder canta com uma raiva típica dos anos 1990.

 

Even Flow também começa com guitarras rasgando. Gossard e McCready são mestres nisso. Simplicidade e peso. Os backing vocals no refrão são espetaculares. Auxiliam Vedder a segurar uma canção extraordinária. E a bateria dá um show à parte. Cadenciada, com ritmo e voracidade. Um dos singles de sucesso do álbum.

 

Alive, o single de maior sucesso do álbum, é extraordinária. Seu andamento é mais lento no início, crescendo aos poucos e tornando-se um hino. É messiânica. “Is something wrong?, she said, Well, of course, there is, “You’re still alive”, she said, Oh, and do I deserve to be? Is that the question? And if so… If so… Who answers? Who answers? I, oh, I’m still alive. Hey, I, oh, I’m still alive”. E que solos de guitarra no final? Fabulosos.

 

Why Go tem mais guitarras distorcidas, mais vocais raivosos, mais linhas de baixo e mais baterias ritmadas. Uma canção menos conhecida, mas belíssima.

 

Black é outro single do álbum. É uma balada. Balada rock. Com punch. Com raiva. Com amor. Com ódio. Com paixão. Com tudo que a banda pode oferecer. “I know someday you’ll have a beautiful life, I know you’ll be a star, In somebody else’s sky, but why? Why? Why? Can’t it be, oh, can’t it be mine?”.

 

Jeremy tem a melhor linha de baixo dos anos 1990. Guitarras pesadas, com influências punks e hard rock. A bateria tem viradas simples, mas concisas. Vocais mais melódicos, sem perder força.

 

Oceans começa declamada por Vedder, com sutileza. Violões e guitarras comandam a canção. Enormemente influenciada por Neil Young. Sensacional.

 

Porch começa poderosa, com melodia rasgada e guitarras rápidas e distorcidas. Solos seguros e uma bateria devastadora. Um hard rock indie.

 

Garden tem acordes inicias de guitarra e um ritmo lento e depressivo. Logo as guitarras incendeiam a canção. Por sinal, uma bela canção. “Eu irei caminhar com minhas mãos amarradas, eu irei caminhar com meu rosto ensanguentado, eu irei caminhar com o meu estandarte sombrio, em seu jardim, jardim de pedra”. A melhor letra do álbum.

 

Deep começa com muita distorção nas guitarras, baixo pesado e vocais gritados. A voz de Vedder é perfeita na canção. Com melodia e peso. “Ooh, can’t touch the bottom, in too deep”. Espetacular.

 

Release encerra o álbum. E encerra com maestria e uma surpresa boa. Distorção nas guitarras e bateria cadenciada. Vocais ora sussurrados, ora berrados. Após o quinto minuto da canção, existe outra, intitulada Master/Slave. Bem soturna, com um bumbo forte, teclados e guitarras leves, com alguma distorção. Um final diferente e arrebatador.

 

O Pearl Jam se tornou uma das maiores bandas dos anos 1990, influenciando outras e se reinventando a cada álbum. Mas Ten fica para história. A história do rock’n’roll. Do bom e velho rock’n’roll.

 

1 Comment

  • Ótima coluna, como sempre!!!
    Viva o rock n roll!!!

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