Ele pediu por isso…
Elias sentou-se à mesa de sua delicatessen preferida e pediu um sanduíche de pastrami e picles. Cinco minutos depois, o garçom chegou com o pedido, mas Elias não conseguiu deixar de notar que ele estava segurando o sanduíche no prato com o polegar bem em cima.
— Eu não sou maluco, tá? — disse — Você acha mesmo que eu vou aceitar esse sanduíche com o seu dedão enfiado nele?
E o garçom, com a maior naturalidade:
— Bom… o senhor preferia que ele caisse no chão mais uma vez?
O decorador e as caixinhas misteriosas
Um judeu riquíssimo comprou uma mansão fabulosa em Beverly Hills e contratou um decorador local para deixar a casa do jeito que ele sempre sonhou. Quando o serviço terminou, o dono ficou encantado — até se dar conta de que esqueceu um detalhe importante: colocar Mezuzot (*) nas portas.
Então ele correu até uma loja, comprou 50 delas e pediu ao decorador que as instalasse no lado direito de cada porta, exceto nas cozinhas e banheiros, mas ficou preocupado: temia que por falta de experiência o decorador arranhasse a pintura ou instalasse tudo torto.
Mas, ao voltar algumas horas depois, viu, surpreso, que o serviço foi feito com perfeição. Ele ficou tão satisfeito fica que resolveu dar uma gorjeta generosa ao profissional.
Na hora de ir embora, o decorador sorriu e comentou:
— Fiquei feliz que o senhor tenha gostado! Ah, só mais uma coisa: tirei todos os manuais de garantia das caixinhas e deixei em cima da mesa para o senhor.
(*) Mezuzot é o plural de Mezuzá; é um rolo de pergaminho que é afixado nos batentes das portas das casas judaicas e serve como um lembrete constante da presença de D’us e da identidade judaica. O pergaminho contém passagens da Torá, especificamente de Deuteronômio; é colocada no lado direito do batente da porta e as pessoas a tocam e beijam os dedos ao entrar e sair de casa.
A prática leva à perfeição…
Depois de um divórcio daqueles bem complicados, Miriam começou enfim a relaxar e resolveu então marcar um café com a amiga Esther.
— E agora, Miriam? — perguntou Esther. — O que você vai fazer da vida agora que o Robert caiu fora?
— Você não vai acreditar — respondeu Miriam, — Mas vou aprender a salvar vidas. Quero fazer algo útil pra comunidade. No mês passado, me matriculei num curso de primeiros socorros.
— Maravilha — disse Esther, com aquele olhar meio perdido. — Mas que tipo de curso é esse, exatamente?
— É um curso de RCP — explicou Miriam. — Sabe, se alguém perto de você tiver uma parada cardíaca ou começar a se engasgar, você pode salvar a vida da pessoa fazendo reanimação cardiopulmonar até a ambulância chegar.
Impressionada com a decisão da amiga, Esther falou:
— Olha, esse tal de RCP não é complicado demais? Aposto que é difícil de aprender…
— Olha, eu só fui a duas aulas até agora — disse Miriam, — mas por enquanto está bem tranquilo. E a próxima aula vai ser moleza para mim.
— E por que, Miriam?
E a amiga definiu:
— Porque vamos treinar como soprar vida num boneco… e isso é uma coisa que eu já fazia com regularidade há mais de doze anos!
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Gostei da piada do expert em colocação de mezuzot. Foi “ perfeito” em tirar as “ instruções “
Gostei. Ótimas!
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