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02/05/2024



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Podemos faz acordo para pagar dívida de pré-campanha de Moro

 Podemos faz acordo para pagar dívida de pré-campanha de Moro

O Podemos, ex-partido do senador Sergio Moro, e a produtora que produziu os vídeos da pré-campanha do ex-juiz federal da Lava-Jato à presidência da República pela legenda, em 2022, fecharam um acordo para saldar uma dívida de R$ 2,6 milhões. O dinheiro virá do Fundo Partidário da sigla. As informações são do jornal O Globo.

 

No início de julho a D7 Produções Cinematográficas conseguiu uma ordem judicial de bloqueio das contas do Podemos para garantir o pagamento – mas quando os oficiais de Justiça foram executar a ordem, só encontraram R$ 6.287,25. Desde então, as duas partes discutiam um acordo, que foi protocolado dia 7, mas ainda aguarda homologação da Justiça.

 

Segundo o jornal, o PT pretende usar o acordo firmado entre o Podemos e a D7 para tentar reforçar as acusações contra Moro em uma das ações em que pede a cassação do seu mandato na Justiça Eleitoral.

 

O PT e o PL acusam o senador de prática de caixa 2 e de abuso de poder econômico. Os dois partidos pretendem mostrar que a exposição de Moro na pré-campanha para a Presidência da República deu a ele uma vantagem indevida na campanha para o Senado, que ele decidiu disputar quando desistiu da candidatura à presidência pelo Podemos e migrou para o União Brasil.

 

No final de 2021, Moro foi apresentado pelo Podemos como pré-candidato, mas deixou a legenda em abril de 2022 depois de conflitos com a cúpula. O partido gravou inserções com Moro para serem exibidas na TV, mas com a saída do ex-juiz, tentou impedir às pressas a veiculação dos anúncios.

 

Moro então se transferiu para o União Brasil, disputou o Senado pelo Paraná e foi eleito com 1,9 milhão de votos – um terço dos votos válidos na disputa.

 

Depois disso, o Podemos não pagou mais as faturas, e a produtora entrou com a ação na Justiça paulista, onde a dívida milionária aguarda um desfecho até hoje.

 

Já o processo contra Moro está no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e deve ser julgado no final de janeiro. Mas para Moro perder o cargo, é preciso que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) casse o mandato – o que segue sem previsão de ocorrer, já que depende da conclusão da tramitação na instância inferior.

(O Globo)

 

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