O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta sexta-feira (25, noite de quinta-feira no Brasil) a morte de pelo menos 137 cidadãos ucranianos no primeiro dia da invasão russa ao país.
“137 heróis, nossos cidadãos” perderam a vida, disse o presidente em um vídeo publicado no site do governo, acrescentando que outros 316 ucranianos ficaram feridos nos combates.
Na madrugada de hoje, o presidente russo, Vladimir Putin, deu sinal verde para o que definiu como “operação militar especial” contra a Ucrânia. O governo ucraniano diz que a ação é uma “invasão total”.
Segundo os levantamentos do início do dia, apenas na região de Odessa, 18 pessoas morreram após bombardeio contra uma base militar: “oito homens e dez mulheres. No momento ainda estamos cavando entre os escombros”, informou a administração regional em comunicado.
Foram registrados pelo menos 20 pessoas feridas nas cidades Odessa, Nikolaev, Berdyansk, Skadovsk e Myrhorod. Em Odessa, 10 pessoas foram atingidas por estilhaços após um bombardeio. Outras 10 pessoas ficaram feridas após um projétil atingir um hospital em Donetsk, no leste da Ucrânia. Seis são médicos.
Nas redes sociais, o Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia informou que uma de suas instalações em Kiev, na capital, foi bombardeada “provavelmente por mísseis”. A Ucrânia combate as tropas russas em quase toda extensão de sua fronteira com a Rússia. Os principais conflitos acontecem nas regiões de Sumy, Kharkhiv, Kherson, Odessa e em um aeroporto militar perto de Kiev, disse um conselheiro do gabinete presidencial ucraniano. A autoridade ucraniana também disse que há um temor de que a Rússia tente entrar em Kiev pelo espaço aéreo. A capital abriga as instalações do governo.