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26/04/2024

ENTREVISTA

Sem Categoria

“Quero deixar um grande legado a Guaratuba”, afirma o prefeito Roberto Justus

 “Quero deixar um grande legado a Guaratuba”, afirma o prefeito Roberto Justus

O prefeito Roberto Justus conhece Guaratuba como poucos. Antes de assumir a Prefeitura, foi secretário de Administração, pasta que lhe permitiu vivenciar e entender o dia a dia das necessidades da cidade. Formado em Direito com especializações em Direto Tributário e Processo Tributário e, também, em Processo Civil, foi eleito em 2016 e reeleito em 2020.

Em entrevista exclusiva ao HojePR, Justus fez um balanço da sua segunda gestão no comando de Guaratuba, detalhou as medidas tomadas para superar a pandemia, falou dos seus planos para o futuro político e revelou um sonho: seguir os passos do pai, o deputado Nelson Justus.

 

HojePR – Guaratuba está preparada para essa temporada?

Roberto Justus – Guaratuba está mais preparada do que nunca. E graças à resiliência e dedicação do seu povo, que mesmo diante de todos as dificuldades dos últimos meses (apagão rodoviário, fila da balsa, enchentes, processo eleitoral…) conseguiu deixar tudo em ordem para receber turistas e veranistas.

 

HojePR – Essa será a primeira temporada pós-pandemia. É esperada uma reação do comércio em relação à temporada anterior. Como a Prefeitura ajudou os comerciantes da cidade?

Roberto Justus – Em primeiro lugar, fizemos um grande trabalho de zeladoria. Nossa cidade está limpa, os jardins e praças estão cuidados, o mobiliário urbano renovado, iluminação pública 100% LED, enfim, fizemos um grande investimento em infraestrutura para atrair o maior número de visitantes possível.

Além disso, também investimentos em publicidade, merecendo destaque a campanha feita em 200 pontos de ônibus de Curitiba, além de rádio, TV, outdoor nas estradas e mídia digital.

Finalmente, o governo do Estado tem prestado todo o apoio necessário nas áreas de saúde e segurança pública.

 

HojePR – Quais foram as medidas que a Prefeitura precisou tomar para conviver com a pandemia?

Roberto Justus – Sempre fizemos tudo que estava e está ao nosso alcance. Mesmo no auge da pandemia, nunca faltou leito, oxigênio, médicos e insumos.

Também não nos furtamos em todas as medidas de prevenção como a obrigatoriedade do uso das máscaras e, em momentos excepcionais, fizemos os bloqueios nas entradas da cidade e proibições de circulação de pessoas em algumas áreas públicas.

No momento, estamos com a campanha de vacinação bastante avançada e nossa estrutura em plenas condições de atendimento das pessoas infectadas.

 

HojePR – Nos últimos anos, os veranistas tem vindo mais para o litoral do Paraná do que Santa Catarina. O mercado imobiliário de Guaratuba acompanhou essa preferência? Houve um reaquecimento do setor na cidade?

Roberto Justus – O setor tem sim indicado uma maior procura e valorização imobiliária. E estou certo de que ainda tem muito para crescer. Isto por causa da transformação que fizemos na cidade, e também em razão do fato de que estamos priorizando o descanso e o lazer das famílias. Nossas atrações artísticas e culturais, a gastronomia, o setor náutico, a pesca, as atividades esportivas, nossas belezas naturais tem atraído muita gente. Sem falar na forte perspectiva de construção da ponte sobre a baía.

Ainda do ponto de visa imobiliário, há que se considerar uma supervalorização do metro quadro dos balneários de Santa Catarina, o que deixou de fazer sentido, especialmente em razão dos problemas de acesso, com estradas cada vez mais congestionadas, limpeza pública precária, alagamentos e casos de perturbação do sossego.

 

HojePR – Quais são as suas prioridades para a cidade nesses dois anos de mandato que o senhor ainda vai cumprir?

Roberto Justus – Tenho um plano de governo todo para ser entregue. O foco são os três pilares da nossa economia. Turismo, pesca e agricultura.

O turismo é a nossa grande indústria, maior geradora de emprego e renda. Promove o desenvolvimento sustentável da cidade. Vamos concluir as obras da praça dos namorados e buscar junto ao governo do Estado a engorda das nossas praias Central, Caieiras e Prainha.

Para os pescadores, vamos entregar os kits de pesca artesanal, o mercado municipal e uma grande requalificação do espaço da antiga cooperativa de pesca.

A nossa área rural foi muito atingida pelo apagão rodoviário e temos muito o que fazer para recuperar nossas estradas.

Na saúde, vamos inaugurar o hospital municipal, o que vai implicar numa grande readequação dos nossos equipamentos públicos, como a criação da UBS Centro, realocação do centro de especialidades médicas, etc.

E na educação, depois de mais de 20 anos, vamos inaugurar a maior escola da cidade, no bairro Mirim, além de investir muito em qualificação dos professores e em material pedagógico, sempre focados em aumentar nossa nota no IDEB.

Evidentemente, obras como a pavimentação de vias públicas e a ampliação da malha cicloviária, previstas no plano de mobilidade urbana, não ficarão de fora.

 

HojePR – O governo do Estado promete entregar a Ponte de Guaratuba em 32 meses. Já há uma avaliação dos reflexos econômicos e sociais que a ponte vai trazer para a cidade?

Roberto Justus – O primeiro estudo que o Estado fez chama-se EVTEA, isto é, Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Financeira. Agora estamos concluindo o Licenciamento Ambiental. Além disso, o Município aprovou o seu primeiro Plano de Mobilidade Urbana e estamos concluindo a revisão do Plano Diretor. Em todos estes estudos, os reflexos econômicos e sociais foram avaliados.

E a perspectiva é muito favorável. Geração de empregos, aumento de renda, melhor acesso aos serviços públicos de saúde, educação, segurança e limpeza pública, por exemplo, serão evidentes.

 

HojePR – Sobre o futuro político, quais os planos?

Roberto Justus – Tenho muita vontade de seguir os passos do meu pai (Nelson Justus), Deputado Estadual por mais de 30 anos. Mas é muito cedo para falarmos disso. Tenho mais dois anos de mandato à frente da Prefeitura Municipal e quero deixar um grande legado para a nossa população. Independentemente de quem irá me suceder, não vou abrir mão de acompanhar e fiscalizar tudo o que estiver feito, para que não haja nenhum retrocesso nos avanços conquistados.

 

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