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Romanelli apoia criação da Bancada Feminina na Assembleia

24/02/2022

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) considera fundamental a criação da Bancada Feminina na Assembleia Legislativa e está apoiando uma proposição das deputadas estaduais para instituir o fórum próprio para debater questões de gênero e de valorização da mulher. Nesta quinta-feira, 24, Romanelli apresentou requerimento para ser co-autor do projeto de resolução legislativa.

“Esta iniciativa é mais um estímulo à participação da mulher na política e reforça o debate sobre igualdade e sobre políticas públicas voltadas à mulher. A formação da bancada empodera as deputadas e certamente trará mais luz às questões que afetam o universo feminino dentro da Assembleia. É um contraponto muito necessário e positivo num ambiente dominado pelos homens”, afirmou Romanelli.

A proposta de criação da Bancada Feminina foi protocolada na semana passada e é assinada pelas deputadas Cristina Silvestri (CDN) – procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa, Cantora Mara Lima (PSC) – presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, Luciana Rafagnin (PT), Mabel Canto (PSC) e Maria Victória (PP).

As parlamentares pedem a alteração dos artigos 12, 16, 19 e 22 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa. A medida também defende a participação das mulheres na composição da Mesa Diretora. “Atualmente, a Mesa Diretora tem nove vagas e nenhuma vaga está preenchida por mulher”, diz a justificativa da proposta.

Para o deputado, a política precisa de uma visão mais humanitária e por isso há a necessidade de maior presença feminina no universo político. Assim, considera ele, as políticas públicas de igualdade podem avançar mais rapidamente. “Ter as mulheres em cargos eletivos e executivos é uma questão quase que obrigatória pelas diferentes visões que elas têm do mundo e das necessidades da sociedade”.

Lei – O deputado é autor de um projeto de lei que prevê instituir um percentual mínimo de mulheres nos Conselhos de Administração de empresas em que o Estado detenha a maioria do capital social com direito a voto. O assunto será objeto de uma audiência pública programada pela Assembleia Legislativa no dia 9 de março, às 14 horas, de modo virtual.

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