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17/05/2024

Servidor não elege político, mas quando é contrário…

Há uma máxima entre os marqueteiros que o servidor público não elege políticos, mas tê-los contra, atrapalha bastante. Os movimentos políticos do governador Ratinho Junior em relação ao funcionalismo indicam que eles podem ser uma pedra do sapato. Na segunda-feira (4), o Sinclapol (Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná) farão uma paralisação de 5 horas no atendimento à população.

Os policiais civis pedem para o Governo do Paraná uma mudança no reajuste salarial, que neste ano foi de 3% no salário, além de uma restruturação da carreira. A paralisação será das 8h às 15h.

A presidente do Sinclpaol, Valquiria Tisque, disse que os policiais civis encaminharam pedidos de melhoria ao governo estadual. “Várias solicitações foram feitas e até agora nada. No início de maio, o novo secretário de Segurança (Wagner Mesquita) nos atendeu e encaminhamos um projeto, mas sem resposta”, afirmou.

Com o silêncio do governo estadual, os policiais prometem paralisar e intensificar a pressão sobre o governo. Recentemente, o governador Ratinho Junior classificou os protestos dos servidores como movimento sindicais e que todas as demandas do funcionalismo teriam sido atendidas.

Mas este posicionamento não está agradando outras categorias de servidores. Cresce na APP-Sindicato o discurso de intensificar a pressão contra o governador, por falta de atendimento das demandas dos professores. O movimento da APP, que discute a data-base, inclui divulgar os telefones dos deputados no site do sindicato, pedindo o envio de mensagens diárias para os deputados.

Dentro da área da agricultura, os servidores da Adapar, Iapar e Emater também planejam protesto.

O clima entre o funcionalismo e o governador deve sofrer um escalada de enfrentamento.

Dentro do governo a linha de estratégia é tratar como um movimento sindical radical e jogar para os paranaenses que é coisa do pessoal da esquerda, ganhando a antipatia entre os eleitores paranaenses, mais alinhados a direita. No entanto, o problema de ter os servidores contrários é que eles reduzem a entrega de serviços ao cidadão e falam o tempo todo mal do governo. Isso não derruba uma eleição, mas com certeza atrapalha.

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