O propósito da coluna de hoje é refletir como pensamos nossas casas, isto é, devemos compor os espaços pensando sobre seu uso, sua praticidade e funcionalidade, na nossa saúde e segurança, e, claro, na nossa personalidade.
A sensação de bem-estar e aconchego não está no número de metros quadrados que habitamos, mas sim conhecendo a nós mesmos, sabendo quem somos e o que buscamos. Todos nós queremos ter essa casa que, a meu ver, vai além do espaço físico.
Não há nada de errado em se preocupar com a décor e torná-la a mais confortável possível, porém o objetivo, mais cedo ou mais tarde na vida, é o encontro com nosso verdadeiro habitat a partir do nosso mundo interior.
Nos demos conta que o essencial é invisível aos olhos, de fato. O ‘querer ter’ deu espaço para a amplificação dos sentidos por meio de experiências imersivas, mesmo que estas não sejam tão evidentes e isso se reflete dentro de casa.
O que queremos sentir, vai além da forma e do espaço.
Por exemplo, uma mesa de madeira robusta pode falar de seu amor pelas refeições, longas cortinas podem refletir sua necessidade de proteção. O espaço luminoso na sala de estar corresponde aquela que você sente em sua alma e quem sabe, até mesmo aquela bagunça organizada pode revelar sua criatividade. O que isso representa é maior do que a sua aparência!
Em casa sempre será o lugar onde podemos fechar a porta e sermos nós mesmos, arrancar os sapatos e se jogar no sofá (que ele seja grande, lindo e confortável), ou até mesmo desejar ficar o dia todo dentro dela para recuperar as forças. É dentro de casa que não precisamos ser melhores, mais fortes, mais bonitos ou mais inteligentes. Olhe para sua casa e pense: é aqui que posso ser de verdade. Mente e corpo sentirão a diferença para todos os dias retomar a vida com mais equilíbrio.
• Desafie-se a um novo estilo de vida, com novos objetivos e propósitos (ou retome os antigos).
• Promova mais qualidade de vida dentro de casa abrindo mais tempo para se dedicar a você e sua família.
• Aumente o contato com a natureza, aposte nos aromas, na inserção de plantinhas dentro de casa e até mesmo uma horta, por que não?
• Revigore a mente e o corpo criando espaços dentro de casa que flexibilizem a rotina.
Usar a inteligência emocional ao compor os ambientes representa a sensação de sentir que seu lar começa no próprio corpo, começa em nós e a partir deste pensamento externar o que somos. É um investimento com uma economia estratégica.
Com tantas transformações que podem ser feitas, com estilos que se misturam e transformam o ambiente, muitas ideias surgem, mas, o que você deve se importar é se faz sentido para você, se você irá se sentir bem, afinal, é o seu lar, o seu lugar!!